O deputado estadual Júlio Campos (União) acredita que o candidato a prefeito de seu grupo em Cuiabá, o também deputado Eduardo Botelho, não deve deixar de comparecer aos debates, apesar de ter se tornado o alvo preferencial de seus rivais. Entretanto, Júlio defende que Botelho participe apenas dos debates que são realizados pelas grandes emissoras, para garantir o cumprimento das regras.
Júlio também aconselhou Botelho a apresentar as propostas que estão listadas em seu plano de governo, sem se deixar levas pelas 'baixarias dos adversários'.
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"Eu acho que não tem problema nenhum, ele tem que falar de plano de governo. O deputado Botelho está preparado para disputar uma eleição, porque tem um programa feito por técnicos competentes e por políticos competentes. A gente tem que lembrar que o nosso candidato é o único com dois cursos de nível superior, é professor de Matemática e professor de Engenharia da UFMT. É deputado por três mandatos, presidente da Assembleia Legislativa e empresário de sucesso. Não deve fugir e não acredito que vá fugir", avaliou.
Para Júlio, Botelho só deve comparecer no que chamou de "debatezinhos", eventos organizados por empresas de comunicação menores. Segundo ele, esse tipo de debate faz o candidato perder até quatro horas respondendo "as mesmas perguntas de sempre", tirando tempo precioso que poderia ser dedicado à campanha.
"Não precisa ir em 'debatezinhos' que não têm audiência, é perder tempo. Tem debate com apenas meia dúzia de gatos pingados, aí não vale apenas gastar três ou quatro horas. Ao invés de fazer campanha política, tá respondendo a mesma rotina de sempre. Deve ir nos grandes debates", finalizou.
Botelho foi o alvo preferencial dos rivais Abílio Brunini (PL) e Lúdio Cabral (PT) durante o primeiro debate, organizado pelo portal de notícias Primeira Página. No caso de Abílio, os ataques foram mais pessoais, citando empresas ligadas a familiares de Botelho que detém contratos com a Prefeitura de Cuiabá.
Após esse primeiro debate, Botelho afirmou que iria reavaliar sua participação nos demais eventos. O candidato avaliou que o debate serviu apenas para ataques pessoais e teve pouca abertura para apresentação de propostas.
