O terrível incêndio que consumiu o Shopping Popular na madrugada desta segunda-feira, 15, se torna um episódio ainda mais triste. Ao amanhecer, chorando, o presidente do shopping, Misael Galvão, contou que o local não tinha seguro contra incêndio. Além disso, criticou que o Corpo de Bombeiros não tinha caminhões suficientes para apagar o fogo. Até o momento, não há informações de como o incêndio iniciou.
“Esse ano foi novamente renovado o alvará dos bombeiros, a gente não esperava, eu nunca vi algo assim na vida. Não tenho nem palavras, vamos buscar força, [...] neste momento é buscar apoio de todos da sociedade de modo geral, buscar força em Deus, que nossos associados tenham paciência para recomeçar a vida e recomeçar das cinzas”, disse.
- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)
- FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)
O presidente do Shopping informou que neste ano de 2024 o Corpo de Bombeiros fez uma vistoria no local e renovou o alvará de funcionamento. Tudo estava dentro dos padrões e não houve empecilhos na liberação, segundo ele.
Após o controle das chamas, Misael disse que os militares são heróis, mas que os bombeiros não tinham os equipamentos necessários para combater o incêndio no local.
“Eu quero deixar o bombeiro na maior tranquilidade até porque eu já tenho chamado uma reflexão. Falei com o Fábio Garcia [secretário-chefe da Casa Civil] hoje, vou falar com o governador [Mauro Mendes], os nossos bombeiros são os heróis da vida, trabalham incansavelmente, mas se não der ferramentas de trabalho para eles, pegar isso aqui como exemplo, não tinha caminhão suficiente para apagar o fogo. Guerreiros, heróis, fizeram o que puderam”, disse.
Galvão ressaltou que a falta dos caminhões tanque e equipamentos prejudicou ainda mais o combate ao incêndio. Isto porque, o Shopping Popular ocupa uma área de 9 mil m².