Nesta sexta-feira, 07 de julho, os moradores da comunidade do bairro Residencial São Carlos e região vão realizar uma manifestação em frente à Policlínica do Planalto, às 7h. O motivo do protesto é o anúncio de que a unidade será fechada por fechamento completo durante a reforma que será feita no local.
Segundo informações dos próprios servidores da unidade, o gabinete de intervenção comunicou a eles que, a partir do dia 13 de julho, eles serão transferidos para a UPA Leblon. No entanto, os moradores estão preocupados com a falta de atendimentos de urgência e emergência na região, uma vez que a UPA Leblon fica distante e dificulta o acesso dessas pessoas aos serviços de saúde.
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Roneida Guedes, moradora do Residencial São Carlos e usuária da Policlínica do Planalto há 24 anos, ficou surpresa com o fechamento da unidade. Ela foi procurada por um morador que pediu sua ajuda, e ao se informar sobre a veracidade da notícia, decidiu mobilizar os demais moradores e bairros vizinhos para reivindicar a continuidade dos atendimentos mesmo durante a reforma.
A situação também se repetiu na região do Coxipó, onde os moradores realizaram um protesto na quarta-feira, 05 de julho, contra o fechamento da Policlínica local, motivado pelo mesmo motivo: a transferência dos atendimentos para a UPA Leblon.
O gabinete de intervenção divulgou informações alegando que as notícias sobre o fechamento das Policlínicas são fake news, afirmando que elas serão reabertas após a conclusão das reformas. No entanto, os moradores das duas regiões estão preocupados com a distância e o impacto negativo que o fechamento dos serviços de urgência e emergência trará para a população.
Diante desse cenário, a manifestação programada para sexta-feira tem como objetivo principal reivindicar a permanência dos atendimentos nas Policlínicas durante a reforma, garantindo o acesso adequado aos serviços de saúde para a comunidade do bairro Planalto e região. Os moradores esperam que suas reivindicações sejam ouvidas, pois em nenhum momento o gabinete de intervenção se preocupou em conversar com o público que utiliza os serviços das Policlínicas. Os usuários precisam que alternativas mais viáveis sejam encontradas, para garantir o atendimento adequado à população afetada.
