Em nota oficial distribuída à imprensa, nesta terça-feira (12), a empresa Saga Comércio e Serviço Tecnologia e Informatica Ltda nega envolvimento em esquema de fraude de licitação ou desvio de recursos públicos. A companhia afirma ainda estar em plena operação com seus serviços e refuta a existência de bloqueio judicial de suas contas.
A empresa destaca que tem mais de 20 anos de atuação no setor de quarteirização de serviços públicos o que, segundo ela, permitiu a construção de uma reputação íntegra e transparente, além de uma relação sólida com mais 100 clientes em Mato Grosso. No documento, assegura ainda estar à disposição para colaborar com as autoridades.
- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)
- FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)
A Saga foi uma das empresas citadas na Operação Gomorra, deflagrada no dia 7 de novembro, pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (NACO). A ação da polícia civil investiga a suposta existência de fraude em processos licitatórios na Prefeitura de Barão de Melgaço. A empresa afirma não ter participação em qualquer irregularidade.
“Diante disso a empresa informa que atua especificamente no ramo de quarteirização de serviços públicos, há mais de 20 anos, que possui reputação ilibada e notória. Prezamos pelos princípios basilares da Administração Pública e não praticamos qualquer ato ilícito com o intuito de burlar o procedimento licitatório”, diz trecho da nota.
Outro ponto esclarecido pela companhia foi o apontamento de uma suposta interferência nas pesquisas de preço realizadas pela prefeitura. De acordo com a Saga, esse procedimento é efetuado, de forma direta e exclusiva, pelo Município, sem nenhum tipo de participação da empresa.
“Sobre os valores da totalidade dos contratos, supostamente avaliados em R$ 1,8 bilhões, cumpre mencionar que a empresa quarteirizada não aufere receita dos municípios, mas das redes de fornecedores, com isso, os valores recebidos são plenamente repassados aos prestadores de serviços e fornecedores dos produtos credenciados no software de gestão”, completa.
Veja a nota na íntegra
NOTA DE ESCLARECIMENTO
A empresa “Saga Comércio e Serviço Tecnologia e Informática LTDA”, em respeito e consideração aos mais de 100 clientes do Estado de Mato Grosso, vem por meio desta nota esclarecer e informar o que segue.
No dia 7 de novembro de 2024 foi deflagrada a Operação Gomorra do NACO tendo como alvo a Prefeitura de Barão de Melgaço, sobre suposta fraude em licitações;
Diante disso, a empresa informa que atua especificamente no ramo de quarteirização de serviços públicos, há mais de 20 anos, que possui reputação ilibada e notória. Prezamos pelos princípios basilares da Administração Pública e não praticamos qualquer ato ilícito com o intuito de burlar o procedimento licitatório;
Sobre o balizamento de preço de mercado solicitado pela Prefeitura de Barão de Melgaço a diferentes empresas, porém, que pertencem ao mesmo grupo familiar, temos a esclarecer que a pesquisa de mercado é realizada exclusivamente pelo Município e considerando que as empresas possuem funcionários distintos, não há como saber para quais empresas o município solicitou orçamento. Portanto, não há qualquer indício de irregularidade nos atos praticados.
Sobre os valores da totalidade dos contratos, supostamente avaliados em R$ 1,8 bilhões, cumpre mencionar que a empresa quarteirizada não aufere receita dos municípios, mas das redes de fornecedores, com isso, os valores recebidos são plenamente repassados aos prestadores de serviços e fornecedores dos produtos credenciados no software de gestão.
No mais, a empresa informa que está em pleno funcionamento e operação, que não houve qualquer bloqueio judicial de valores em suas contas correntes e que está à disposição dos órgãos de justiça para quaisquer esclarecimentos que forem necessários.
Ainda, relevante mencionar sobre a importância do serviço prestado pelas empresas de quarteirização que oportunizam aos gestores a prestação de serviços de utilidade pública e a consequente realização de ações de políticas públicas aos cidadãos.