A cabelereira Débora Rodrigues dos Santos, presa durante os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 e acusada de ter pichado a estátua "A Justiça" em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) , afirmou em interrogatório que "não fazia ideia do bem financeiro e do bem simbólico" do monumento.
Ouvida pela Justiça, Débora classificou o próprio gesto como "ilegal", disse que "feriu" o Estado Democrático de Direito e pediu perdão.
- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)
- FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)
A cabeleireira é acusada pela Procuradoria-Geral da República de ter aderido ao movimento golpista para impedir a posse do presidente eleito.
Entre as provas apontadas pela PGR está a declaração da própria Débora de que se instalou no acampamento em frente ao QG do Exército, em Brasília, na véspera dos atos golpistas do dia 8 de janeiro.
O acampamento contava com pessoas defendendo intervenção militar, o que é inconstitucional.
Débora Rodrigues dos Santos está sendo TORTURADA.
— Guilherme Todeschini (@guitodeschini) March 27, 2025
Uma mãe, trabalhadora, que nunca cometeu crime algum na vida, que viajou de ônibus para se manifestar pacificamente, pintou de batom uma estátua e por isso foi e está presa há mais de dois anos, tendo sido condenada a 14 anos de… pic.twitter.com/EmevsAhyXr