A Polícia Civil de Cajamar, na Grande São Paulo, descobriu que a adolescente Vitória Regina de Souza, de 17 anos, não foi morta no local em que seu corpo foi encontrado. Segundo as investigações, a menina foi mantida em cativeiro antes de ser assassinada brutalmente pelos criminosos que, segundo as autoridades, realizaram o crime em conjunto.
Ainda não foi divulgado o local em que Vitória foi torturada, mas a Polícia identificou que a menina foi mantida em cativeiro por dois dias, onde e quando possivelmente viveu as graves violências. A adolescente foi encontrada sem vida na área rural da cidade, com machucados, apenas de sutiã e com os cabelos raspados.
- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)
- FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)
Em uma região de mata de Cajamar, a Polícia achou peças de roupas e mechas de cabelo que ainda serão analisados pelas investigações. Porém, até o momento, o que se sabe é que a menina permaneceu no cárcere por 48 horas pelos assassinos até o momento de sua morte.
Pai é apontado como suspeito no caso Vitória
De acordo com informações divulgadas pela CNN, os investigadores confirmaram que o comportamento do pai da jovem levantou sérias dúvidas durante a apuração. Carlos Alberto foi alvo de contradições em seus depoimentos, o que levou os investigadores a considerar sua participação no caso.
Além disso, o pedido incomum de um terreno ao prefeito de Cajamar, realizado logo após a confirmação da morte de Vitória, foi levado como suspeito. Em resposta ao pedido de prisão, o advogado de Carlos Alberto Souza afirmou que o pai da vítima nunca foi formalmente ouvido pela polícia e considerou a decisão "absurda".
Nos últimos dias, a polícia solicitou a prisão de Gustavo Vinícius Moraes. No entanto, agora a polícia tem como alvo o pai de Vitória, com base nas contradições e no comportamento considerado "estranho" após o desaparecimento da filha.