O presidente Jair Bolsonaro (PL), que disputa a reeleição, recebeu aliados nesta nesta segunda-feira (3) para definir as estratégias para o segundo turno da corrida ao Palácio do Planalto, marcado para o próximo dia 30.
Bolsonaro ficou em segundo lugar no primeiro turno, atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) (48,4% a 43,2%), porém conseguiu votação acima do que previam os institutos de pesquisas e evitou a vitória imediata do petista.
Nesta segunda, Bolsonaro deixou a residência oficial do Palácio da Alvorada por volta das 8h e seguiu até o Palácio do Planalto, onde se reuniu com auxiliares e políticos aliados, como a deputada reeleita Bia Kicis (PL-DF), e o ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos), que disputará o segundo turno do governo de São Paulo contra Fernando Haddad (PT).
Após o encontro com o presidente, Kicis afirmou que se colocou à disposição para, ao lado da senadora eleita Damares Alves (Republicanos-DF) e da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, ajudar a melhorar o desempenho de Bolsonaro no eleitorado feminino. A deputada diz acreditar que pode auxiliar na virada da corrida presidencial.
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Apoios nos estados
O ex-secretário de Comunicação Fábio Wajngarten, integrante da campanha à reeleição, também esteve no Planalto e afirmou que vai desenhar a estratégia do segundo turno. Ministros do governo, a exemplo de Ciro Nogueira (Casa Civil) e Fábio Faria (Comunicações), também auxiliam neste trabalho.
A campanha de Bolsonaro aposta que terá ainda nesta semana o apoio declarado do governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que no primeiro turno não esteve no palanque do presidente. Lula venceu a eleição em Minas Gerais.
Bolsonaro quer o empenho no Rio de Janeiro do governador reeleito Cláudio Castro (PL), e a campanha confia que presença de Tarcísio no segundo turno em São Paulo poderá ampliar a votação do presidente no maior colégio eleitoral do país.
A campanha também acredita que será possível fazer uma aliança com ACM Neto na Bahia (União Brasil), que disputará o segundo turno contra Jerônimo Rodrigues (PT). A intenção é reduzir a vantagem de Lula na Bahia.
“A única coisa que foi falado é que nesse momento vou trabalhar junto com a senadora Damares e com a primeira-dama para a gente levar a voz da mulher pelo Brasil. Uma voz cristã também, eu como católica, a gente sabe que tanto a senadora como a primeira-dama são evangélicas, falam muito bem para público evangélico, eu quero falar pro público católico também, trabalhar para buscar voto que é o que importa agora”, disse a parlamentar.