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Brasil Domingo, 16 de Outubro de 2022, 15:11 - A | A

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ELEIÇÕES 2022

Bolsonaro pede para TSE cassar Lula, Alckmin e Janones por fake news

Advogados de Bolsonaro alegam que Janones tem utilizado suas redes sociais como uma “fábrica de fake news”

Da Redação

Redação | Estadão Mato Grosso

Os advogados da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) acionaram o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) neste sábado, 15 de outubro, pedindo a cassação do registro de candidatura e eventual diploma, além da inelegibilidade, da chapa do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) à presidência. Eles alegam que a chapa de Lula tem se beneficiado de um esquema de compartilhamento de notícias falsas contra Bolsonaro.

A defesa de Bolsonaro também pediu a suspensão das redes sociais do deputado federal André Janones (Avante-MG) e a cassação do registro de sua candidatura e do diploma. Janones foi reeleito deputado federal por Minas Gerais este ano.

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Na ação, os advogados de Bolsonaro alegam que Janones tem utilizado suas redes sociais como uma “fábrica de fake news”, com o objetivo de divulgar publicações de conteúdo sabidamente inverídico contra Bolsonaro.

“Além de promover maliciosas ações coordenadas com o objetivo desvelado de esvaziar a eficácia das decisões proferidas pela Justiça Eleitoral”, dizem.

A campanha de Bolsonaro ainda afirma que Lula tem conhecimento da prática adotada por Janones e endossa a distribuição de notícias falsas.

“Trata-se de uma verdadeira fábrica de fake news, com produção massiva, ordenada e sistemática, voltada a ofender e desinformar no atacado. Derrubar as redes sociais de Janones até o encerramento das eleições significaria, verdadeiramente, desarmar um criminoso digital, que atenta contra a democracia, o processo eleitoral, a lisura e legitimidade das eleições de 2022”, afirma o documento.

Após saber da ação impetrada pela defesa de Bolsonaro, Janones se manifestou pelas redes sociais, afirmando que o debate não deve ser travado na internet, mas sim nos tribunais.

“Nada de jogar o povo contra a justiça. Somos democratas e respeitamos a lei”, escreveu.

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