O deputado estadual Wilson Santos (PSD) lamentou que o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União), não tenha conseguido avançar para o 2º turno na disputa pela Prefeitura de Cuiabá. Para ele, "Botelho fora da disputa, empobrece o debate na capital" e o "povo cuiabano errou em não garanti-lo no pleito".
"Com todo respeito aos deputados estadual Lúdio Cabral e o federal Abilio Brunini, na minha opinião, Botelho é quem reúne as melhores qualidades para governar Cuiabá pelos próximos 4 anos. Não quis assim, a sociedade e a democracia têm que ser respeitadas. Eu, que fui prefeito por mais de 5 anos, e com conhecimento, digo que o Botelho reúne as melhores condições, entre elas parceria sólida com o governo Mauro Mendes, homem de fácil traquejo, conciliador e o modo Botelho de governar", elogiou.
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O deputado elencou diversas ações que o candidato derrotado realizou na capital, entre elas regularização fundiária para diversos bairros, que beneficiou mais de 16 mil famílias.
Wilson disse ainda que Eduardo Botelho tem qualidades difíceis de encontrar em políticos atuais e avalia que a população de Cuiabá errou em não elegê-lo.
"O senhor precisa continuar na vida pública porque tem um senso de justiça acima da média dos políticos deste país. Cuiabá e Mato Grosso não podem perdê-lo. Cuiabá errou, o nosso eleitorado errou quando não garantiu Botelho no 2º, o povo é sábio e tem o direito também de cometer os seus equívocos", esbravejou.
Wilson também lamentou que o presidente da Assembleia tenha sido o candidato mais atacado pelos seus adversários e cobrou que o nível do debate seja melhor no segundo turno.
"Que Abílio e Lúdio agora elevem o nível deste debate, porque agrediram o Botelho do começo ao fim desta campanha. O tempo todo Botelho teve que responder por acusações injustas", criticou.
O parlamentar lembrou ainda que Botelho foi acusado injustamente de ser o "pai e autor das emendas de bancadas de R$ 28 milhões", que foram destinadas para as Secretarias de Estado Agricultura Familiar (Seaf) e de Assistência Social e Cidadania de Mato Grosso (Setasc), e que foram alvo de uma operação policial.
"A emendas de R$ 8 milhões que foi para a Setasc e os R$ 28 milhões para a SEAF, que foram de maneira criminosa imputadas a ele, essas emendas não são do Botelho, e por ingenuidade e falta de expertise, não teve habilidade de saber responder os que te atacaram de forma covarde", criticou ele.
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