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Política Terça-feira, 30 de Abril de 2024, 10:43 - A | A

Terça-feira, 30 de Abril de 2024, 10h:43 - A | A

FALTA EXPERIÊNCIA

VÍDEO: Mendes descarta Michelle como "herdeira política" de Bolsonaro

Bruna Cardoso

Repórter | Estadão Mato Grosso

O governador Mauro Mendes (União) afirmou nesta segunda-feira, 29, que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) não tem experiência para assumir cargos políticos e não deve ser a ‘herdeira’ do capital político do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para as eleições de 2026. Na avaliação de Mauro, há outros nomes mais capazes para substituir o ex-presidente como ‘a voz da direita’ na disputa presidencial.

Com Bolsonaro inelegível, há grande expectativa na direita para definir quem será o ‘herdeiro’ do capital político do ex-presidente, que arrasta multidões por onde passa no Brasil. Para Mauro, o sucessor de Bolsonaro precisa ter uma carreira construída, o que falta a Michelle.

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“A Michelle, gente, assim... com todo o respeito à Michelle [...] Entretanto em qualquer cargo, você não vai se transformar uma jornalista importante, de uma importante emissora, sem antes construir uma carreira”, explicou, em entrevista ao programa Roda Viva.

Questionado sobre quem seria o sucessor de Bolsonaro na disputa pela Presidência da República, Mauro apontou que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), e o governador do Pará, Ratinho Junior (PSD), são boas apostas.

Mendes explicou que descarta a possibilidade de Michelle ser a ‘herdeira’ de Bolsonaro pelo fato de ela não ter experiência com cargos públicos e com administração.

“Não é ser político, é ter experiência com gestão. Tarcísio foi ministro e antes disso ocupou cargos importantes no governo anterior. Ele acumulava uma experiência de administração muito grande e tem mostrado a sua competência”, disse.

Já quanto ao seu próprio partido, Mauro explicou que o foco do União Brasil nas eleições de 2026 é ampliar o espaço que ocupa no Congresso Nacional, com mais cadeiras no Senado e na Câmara dos Deputados.

“O União Brasil vem da fusão do PSL [Partido Social Liberal] e do DEM [Democratas]. Então, é um partido como muitos partidos do Brasil, com pouca ideologia e muito pragmatismo. Os partidos estão muito orientados para si mesmos, para conquistar mais cadeiras na Câmara no Senado e manter o crescimento”, finalizou.

 

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