O governo federal analisa linhas de crédito aos comerciantes do Shopping Popular, completamente destruído por um incêndio em meados do mês passado, em Cuiabá. O assunto está sendo tratado pelos ministérios correspondentes, mas tem como elo o ministro de Agricultura (Mapa), Carlos Favaro, já que ele é de Mato Grosso. Ainda em fase de planejamento, as linhas de crédito não terão juro zero como se especulava inicialmente, adiantou Fávaro.
“Não há possibilidade de juro zero, mas [serão] juros muito baratos, juros que incentivem, com carência, condições de capital de giro e até uma linha, que nós vamos estruturar isso, para reconstrução do prédio também”, afirmou.
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De acordo com o ministro, o governo federal está fazendo o levantamento dos diferentes tipos de negócios existentes no empreendimento. Esse relatório – que indicará quem é MEI [microempreendedor individual], empresário e prestador de serviços – irá auxiliar na concessão das diferentes linhas de crédito.
Segundo Fávaro, o presidente Lula (PT) já passou orientações sobre o assunto aos ministros Fernando Haddad (Fazenda), Márcio França (Empreendedorismo, Microempresa e Empresa de Pequeno Porte) e com Aloízio Mercadante, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O Shopping Popular foi completamente destruído na madrugada de 15 de julho, em um incêndio de grandes proporções. O empreendimento abrigava 600 lojistas, que perderam tudo na tragédia. O local não tinha seguro e agora funciona temporariamente na Avenida Carmindo de Campos, com as barracas alocadas em uma das pistas.