A vereadora por Cuiabá, Michelly Alencar, evitou comentar sobre o distanciamento de sua madrinha política, a primeira-dama do Estado, Virgínia Mendes. "Sobre esse assunto eu não tenho nada a declarar", se limitou a dizer.
A crise na amizade foi exposta pela primeira-dama nas redes sociais. Na postagem, Virgínia colocou um "salto alto" juntamente com uma matéria negativa da vereadora que havia passado horas e horas posando para fotos com os craques da seleção Brasileira, no último jogo, na Arena Pantanal.
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Virgínia não parou por aí. Ela também não convidou Michelly Alencar para fazer parte do dispositivo de autoridades no evento do União Brasil Mulher MT, que ocorreu no último dia 31 de outubro. Nos bastidores, corre a informação de que a interventora da Saúde, Danielle Carmona, o vereador Dilemário Alencar e o suplente de vereador, Gabriel Guilherme, seriam as apostas de Virgínia para disputa à Câmara de Cuiabá em 2024.
Mesmo com todas as indiretas na mídia que expõe o desprezo de Virgínia, Michelle disse que não pretende deixar o União Brasil. Ela conta que recebeu o convite do deputado federal Abílio Jr., para migrar para o PL, mas a oferta teria sido recusada.
"Houve o convite já há alguns dias por parte do deputado Abílio, que já acompanha o meu trabalho e credibiliza o meu trabalho. Mas eu disse que nesse momento eu não tenho interesse nenhum em sair do UB. Tudo por fora disso é mera especulação e eu permaneço no União Brasil, não sei se isso pode mudar, se no futuro alguma coisa pode acontecer, mas no momento é lá que eu fico. Todos os candidatos procuram qual é o melhor lugar para eles estarem, é muito natural a troca de cadeiras próxima ao pleito e por isso eu permaneço no União. Se eu ver que não tem soluções eu vou analisar a situação, mas não é o momento nem de se falar nisso, nem estou pensando em troca de partido, esse não é o meu foco", conta.
Ela parlamentar também foi questionada sobre sua prima a advogada Suellen Alencar, que foi exonerada do Estado no dia 11 de outubro. Ela era servidora comissionada da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), pasta comandada pelo marido da vereadora, Jefferson Neves. A exoneração ocorreu um dia antes do jogo entre Brasil x Venezuela, no dia 12 de outubro.
"Eu não tenho nada a declarar sobre a questão da minha prima. Ela não faz parte do quadro da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso (Secel). É uma excelente profissional, inclusive por não estar na Secel, faz uma grande falta, porque ela é uma profissional extraordinária. Seria maravilhoso se ela estivesse lá, até porque não existe nenhuma manifestação de nepotismo, nem nada, mas ela não está na Secel", finalizou.
