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Política Quinta-feira, 14 de Março de 2024, 15:44 - A | A

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CARGOS NA PREFEITURA

Vereador diz sofrer "retaliação" de Emanuel com exonerações de indicados

Kamilla Arruda, assessoria de imprensa

O vereador Marcus Brito Junior (PV) usou a tribuna da Câmara de Cuiabá na manhã desta quinta-feira (14) para defender o seu posicionamento favorável à abertura da Comissão Processante contra o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) na Câmara de Cuiabá.

“Eu tenho que zelar pelo povo cuiabano, tenho que zelar por aqueles que votaram e confiaram em mim como agente público e muitos clamaram por esse voto”, disse.

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O parlamentar reconhece que foi base do gestor no Parlamento Municipal, mas frisa que não pode mais comungar com uma gestão que não está dando retorno a população cuiabana.

“Eu estava contrariando a minha base em lhe acompanhar e estar ao seu lado. Tentei, fui parceiro, tive medidas impopulares, sofri dentro de casa, mas fui parceiro até onde você foi parceiro”, completou.

O vereador ainda revelou que servidores ligados a ele foram exonerados da administração municipal como forma de retaliação. Apesar disso, ele garante que não irá abaixar a cabeça e afirma que está pronto para o enfrentamento.

“Hoje, em retaliação, já tive vários servidores exonerados. Se isso é ser parceiro, eu te acompanhar mais de três anos e agora sofrer as consequências? Eu tô pronto! Não dependi de você para estar aqui e não vou depender de você para voltar também. Eu tenho o meu grupo e chama-se Marcus Brito Junior. Eu sou o quinto mais votado na cidade, eu tive 3.194 votos”, disparou.

Por fim, Marcus Brito ainda rebateu as críticas de que o seu voto favorável à abertura do processo tem relação com o processo eleitoral deste ano.

“Alguns foram chamados de covardes por sua atitude. Covardia não tem esse significado, é totalmente ao contrário. Covarde é quem não faz e quem não fez. Quem fez tem atitude e sabe o que quer e tem que representar o seu voto. [...] Meu amigo, eu não tive uma liderança da prefeitura nessa caminhada. Não tive, não vou ter, não quero e pode contar que vou romper a barreira dos cinco mil votos”, finalizou.

A Comissão Processante contra o gestor municipal foi aprovada na última terça-feira (12) com 16 votos a 8.

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