Dollar R$ 5,49 Euro R$ 6,14
Dollar R$ 5,49 Euro R$ 6,14

Política Quarta-feira, 08 de Janeiro de 2020, 16:30 - A | A

Quarta-feira, 08 de Janeiro de 2020, 16h:30 - A | A

PROPOSTA INICIAL

TRE deve definir eleição do Senado para 26 de abril

O dia proposto é uma das datas autorizadas pelo TSE para que sejam realizadas eleições suplementares no país. O TRE poderia escolher também os dias

Tarley Carvalho

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) pode definir o dia 26 de abril como a data para a eleição a senador de Mato Grosso. A data está proposta em uma minuta do próprio órgão, mas que ainda precisa ser aprovada pelo Pleno. A votação deve ser realizada no próximo dia 22, quando o TRE retorna do recesso. A realização de novas eleições se confirmou no dia 10 de dezembro, quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve a cassação da senadora Selma Arruda (Pode) e de seus dois suplentes, Beto Possamai e Clerie Fabiana, ambos do PSL.

O dia proposto é uma das datas autorizadas pelo TSE para que sejam realizadas eleições suplementares no país. O TRE poderia escolher também os dias: 12 de janeiro, 2 de fevereiro, 8 de março, 10 de maio, 21 de junho, 22 de novembro e 6 de dezembro.

- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)

- FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)

A medida se impõe urgente devido à relevância da cadeira vaga. Cada estado tem três senadores. Com a cassação de Selma, Mato Grosso passa a ter apenas dois representantes em qualquer votação que for a plenário, trazendo prejuízo a diversas áreas de interesse do Estado.

Quando o processo ainda tramitava aqui em Mato Grosso, muito se especulava sobre esse prejuízo ao Estado. Foram levantadas diversas hipóteses sobre a possibilidade de o terceiro colocado ser empossado ou ocupar a cadeira de forma “tampão” até que houvesse um novo eleito. Contudo, nenhuma delas foi aprovada e o TRE determinou a realização de novas eleições. A decisão do colegiado mato-grossense foi confirmada pela corte superior.

RELEMBRE O CASO - Selma Arruda se viu no olho do furacão quando rompeu com o empresário Luiz Rodrigues Júnior, conhecido como “Júnior Brasa”, dono da Genius Publicidade, empresa contratada para fazer a imagem da candidata desde o tempo de sua pré-candidatura. O empresário tornou público que a então candidata havia lhe dado um calote de R$ 1,1 milhão por serviços prestados.

Com a denúncia, os olhos de seus adversários brilharam. Era a oportunidade de tirar Selma, eleita na primeira colocação com 678.542 votos. Sebastião Carlos (Rede), candidato derrotado, foi o primeiro a protocolar o pedido de cassação de Selma e de sua chapa. Ele alegou prática de caixa 2 e abuso de poder econômico. O pedido surgiu antes mesmo do pleito.

Além de Sebastião, pediram a cassação de Selma o também candidato derrotado Carlos Fávaro (PSD) e o Ministério Público Eleitoral (MPE).

search