Obras durante 24h até janeiro de 2026 e contratação de mão de obra de outros estados. Essas foram algumas das sugestões do presidente o Tribunal de Contas do Estado (TCE), Sérgio Ricardo, para a conclusão das obras do BRT, em Cuiabá e Várzea Grande. Além disse, Sergio disso que auditores irão fazer relatórios diários do andamento das obras. O presidente falou com a imprensa nesta terça-feira (25).
O consórcio construtor do BRT tem cinco meses para concluir o trecho da Avenida do CPA até o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea). Após a finalização, as obras serão retomadas com a divisão do restante dos serviços em lotes e a contratação de várias empresas, que deverão ser contratadas por especialidades.
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Para garantir o andamento das obras, Sergio Ricardo disse que vai cobrar relatório diário e cobrar uma data para conclusão da obra. O mais viável para ele seria janeiro de 2026.
“Tenho uma equipe de auditores que vai acompanhar diariamente as obras, as medições, os pagamentos. Vamos definir inclusive, com o governador para determinarmos uma data, um prazo para acabar. Não dá mais para começar uma obra sem prazo para acabar”, disse.
O presidente falou sobre a dificuldade de encontrar mão de obra em Cuiabá. Para solucionar, ele sugeriu que as empresas contratadas tragam "pessoal de fora" para trabalhar nos canteiros.
“Que o estado então busque pessoas de outro lugar, não tem mão de obra aqui, busque de outro lugar, mas não pode passar do prazo”, falou.
Com o fim do mandato do governador Mauro Mendes (União) se aproximando, o presidente sugeriu a ele que as obras tenham trabalhos 24h por dia, para garantir a conclusão de toda obra, como prevê o projeto.
“O que nós nos TCE estamos recomendando e é a compreensão do governo, fazer lotes, trazer empresas idôneas e que tenham condições e outra sugestão eu dei é o trabalho em três turnos, inclusive 24 horas a noite e nos finais de semana. Já conversei com o governador sobre um prazo, eu sugeri que não pode passar de janeiro do ano que vem. De maneira você pode terminar uma obra, com relação ao tamanho dela. Seguinte, seria em lotes, será feita a licitação de cinco lotes, que essas empresas sejam capacitadas, que tenham recursos, tenham gente. Uma dificuldade que tem aqui para três turnos é mão de obra, não tem mão de obra”, disse.