Dollar R$ 5,80 Euro R$ 6,09
Dollar R$ 5,80 Euro R$ 6,09

Política Quarta-feira, 21 de Fevereiro de 2024, 21:03 - A | A

Quarta-feira, 21 de Fevereiro de 2024, 21h:03 - A | A

ESCÂNDALO NACIONAL

TCE investiga contratos da Prefeitura e do Estado com empresa de próteses

Irregularidades foram veiculadas no Fantástico

TCE-MT

O Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) vai apurar a ocorrência de supostas ilegalidades em contratos firmados entre o Município de Cuiabá e o Governo do Estado com empresa de gestão em saúde que presta serviços especializados em ortopedia e traumatologia em hospitais da Capital e do interior.

De acordo com o conselheiro-presidente, Sérgio Ricardo, o acompanhamento simultâneo especial foi instaurado nesta terça-feira (20) pelo TCE-MT e está em fase de instrução com a equipe técnica. “Vamos fazer a avaliação completa de todos os contratos dessa empresa com o Município e com o Estado para verificar. A denúncia está posta e o Tribunal de Contas vai cumprir o seu papel, estamos analisando todos os termos dos contratos e nos próximos dias teremos um parecer.”

- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)

- FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)

O processo foi motivado por denúncias de superfaturamento e fraude e tem por intuito fiscalizar e acompanhar a apuração e responsabilização administrativa e civil pelos supostos ilícitos cometidos nos contratos ou instrumentos congêneres celebrados entre empresa o Município de Cuiabá e o Estado de Mato Grosso.

Nesta semana, tanto a gestão municipal quanto a estadual rescindiram acordos firmados com a empresa, supostamente responsável por fraudar licitações e contratos de prestações de serviços médicos. Em ambas as esferas a contratação foi feita por meio de Atas de Registro de Preço, sem a realização de licitação.

As rescisões são pautadas por investigações já em andamento no âmbito do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) e da Polícia Civil. Além disso, uma auditoria feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU) apontou indícios de comercialização ilegal da medicina e falta de autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

search