Presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), o conselheiro Sérgio Ricardo disse durante entrevista nesta semana que o ex-governador Pedro Taques não conseguiu ser reeleito em 2018 porque não teve traquejo político e não deu continuidade, por exemplo, ao VLT em Cuiabá e Várzea Grande.
“Eu penso que é gestão [para querer concluir o VLT], o compromisso público. Por essas as razões que os processos não podem sofrer descontinuidade quando se trata de interesse público, é ruim. Veja a história do Taques: errou! Tanto errou que não se reelegeu. Lamentavelmente não fez uma política que agradou a todos os eleitores e não se reelegeu”, avaliou.
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Ele disse ainda que é quase impossível na história da política mato-grossense um governador não se reeleger. “É difícil um governador não conseguir se reeleger, e o Pedro não conseguiu. Eu não estou falando aqui mal do Pedro, eu o apoiei para eleição ao Senado, quando ele foi senador, eu fui candidato a deputado estadual e foi um grande senador. Mas não teve sorte, não teve a mesma sorte na gestão do Estado. Talvez a composição com a Assembleia Legislativa, não teve o jogo de cintura ou não teve traquejo. É assim o processo político”, avaliou.
Mauro Mendes (União Brasil), foi eleito naquela época com 840.094 votos válidos, que representa 58,69% do total de votos. Em segundo lugar ficou o senador Wellington Fagundes (PL) com 19,56 % dos votos, totalizando 280.055 votos. O ex-governador Pedro Taques terminou em terceiro lugar com 19%, totalizando 271.952 votos.
