O presidente do PV em Mato Grosso, o vice-prefeito de Cuiabá, José Roberto Stopa, disse que os partidos que compõem a federação “Brasil da Esperança” – formado por partidos de centro-esquerda, como PT, PCdoB e PV – vai apoiar candidaturas de siglas que estejam próximas ou que garanta palanque para uma provável candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à presidência no estado.
Dos cargos majoritários na eleição deste ano, o grupo discute o nome de Stopa e da ex-reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Maria Lúcia Cavalli, ao governo. O PT disse que até o final de maio deve apresentar um nome para ser discutido entre as legendas.
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Já ao Senado Federal, o PV deve apresentar o nome da primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro.
“A federação terá candidato ou vai apoiar candidato que estiver próximo ao nosso grupo político, é simples assim, política é isso”, disse Stopa em entrevista à imprensa na última sexta-feira, 14 de maio.
PSB – Nacionalmente, o PT e PSB anunciaram coligação para uma possível formação de chapa para disputa a presidência, com o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin como vice-presidente e Lula encabeçando o grupo.
A mesma “união” não deve acontecer no estado, já que o presidente do PSB no estado, deputado Max Russi, posicionou totalmente contrário a possibilidade de integrar a federação com os partidos de esquerda, além de apoiar a liberação da nacional para apoiar outras candidaturas à presidência.
O posicionamento deve afastar um possível apoio entre o PSB e a federação no estado. Sobre a chance de a federação apoiar uma possível candidatura da médica Natasha Slhessarenko, Stopa disse que “tudo é possível”.
“Por isso que tem esse período pré-convenção onde as discussões acontecem. Tudo é possível, mas volto a repetir: vamos apoiar aqueles que estiverem e apoiar o nosso grupo político”, reiterou.
Stopa destacou que, em algum momento, Russi deverá se posicionar se vai caminhar em caminho contrário à decisão da nacional ou não.
“O deputado Max Russi vai ter que fazer alguma opção em algum momento da história. É um grande deputado, mas vai ter que fazer alguma opção, na hora que fizer alguma opção vamos conversar sobre isso", disse.
"Nada está fechado, mas existe uma coisa que está certa: nós vamos apoiar pessoas que estiverem ligadas e que estiverem nos apoiando, esse é o princípio de qualquer conversa que vamos ter. Não podemos citar nomes ainda porque é cedo, o processo político é muito dinâmico, mas apoiaremos quem estiver nos apoiando”, destacou.