O vice-prefeito de Cuiabá, José Roberto Stopa (PV), também subiu o tom ao criticar a decisão do governo de assinar o contrato para início das obras do BRT (Ônibus de Transporte Rápido). Stopa defendeu a conclusão das obras do VLT (Veículo sobre Trilhos), alegando quee praticamente todos os aparatos necessários para o funcionamento do modal estão estocados próximo do aeroporto e que os vagões estão em funcionamento, apesar de estarem parados há vários anos.
Stopa ainda destacou que escolher o BRT seria um “crime” contra a população que vive em Cuiabá e Várzea Grande.
- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)
- FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)
“O BRT é um crime contra os cuiabanos. É lamentável jogar mais de um bilhão de reais fora […] Vê a quantidade de material, material de última tecnologia, que vai acabar apodrecendo por um erro estratégico. Todos os grandes municípios do Brasil estão deixando o BRT e migrando para o VLT. Cuiabá faz o contrário”, destacou, durante entrevista à imprensa nesta semana.
A mudança do meio de transporte tomou destaque no debate entre os candidatos ao governo do Estado, principalmente após o governo ter assinado o contrato para início da obra do BRT. A alteração foi realizada após rompimento do contrato com o consórcio responsável pelo VLT.
“Não é hora de discutirmos o modal de transporte. O modal do transporte foi discutido algum tempo atrás, foi discutido com todas as categorias políticas. Era compromisso do atual governo o término do VLT. Nós não podemos abrir mão do VLT, sinônimo de modernidade, sustentável, qualidade de vida aos cuiabanos e várzea-grandenses. Não podemos abrir mão disso”, destacou Stopa.
No começo da semana, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), marido da candidata Márcia Pinheiro (PV), apresentou denúncia de que há irregularidades na licitação do BRT, sendo a principal delas uma suposta ligação entre as empresas que compõem os dois consórcios que disputaram o certame.
Informação rebatida pelo governador Mauro Mendes (União), candidato à reeleição, que acusou o prefeito de tentar criar uma ‘cortina de fumaça’ para desviar a atenção da população cuiabana quanto aos problemas enfrentados pela Prefeitura de Cuiabá.