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Política Segunda-feira, 01 de Novembro de 2021, 21:00 - A | A

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FACÃO NO ALENCASTRO

Stopa anuncia novas demissões na Prefeitura e proíbe novas contratações

Segundo o prefeito em exercício, medidas já haviam sido determinadas por Emanuel em maio deste ano

Gabriel Soares

Editor-Chefe | Estadão Mato Grosso

O prefeito em exercício de Cuiabá, José Roberto Stopa (PV), confirmou nesta segunda-feira (1º) que deve fazer novas demissões de servidores temporários. As decisões serão tomadas com base na auditoria da folha de pagamento da Secretaria Municipal de Saúde, que se tornou uma das prioridades do município após a deflagração da Operação Capistrum.

Em entrevista ao programa ‘A Notícia de Frente’, da TV Vila Real, Stopa afirmou que essa a auditoria já havia sido determinada pelo prefeito afastado Emanuel Pinheiro (MDB) em maio deste ano, e que agora se tornou prioridade da gestão municipal.

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“Estamos entrando firme no quesito folha da Saúde. Isso era uma ordem de serviço que o prefeito Emanuel Pinheiro tinha dado em maio, mas começou lá pela Limpurb, por outras secretarias menores. A única coisa que fiz é redirecionar todo nosso poder auditável para a Secretaria de Saúde, porque está sendo objeto dessas operações e ela precisa realmente de um super cuidado. É isso que vamos fazer”, afirmou.

Stopa também afirmou que bloqueou o sistema de contratações da Secretaria de Saúde, enquanto realiza a auditoria na folha de pagamentos. “Pelo menos nesse momento, eu travei o sistema de contratações, fizemos algumas demissões e vamos fazer outras no universo da Prefeitura, inclusive até de alguns DAS, que a gente considera que precisam ser substituídos. Vamos fazer assim”, pontuou.

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Além da auditoria, Stopa também está trabalhando em uma reformulação da metodologia de licitações da Secretaria de Saúde. Segundo ele, as licitações do setor eram feitas “no sentido contrário”, ignorando o sistema de controle de medicamentos e insumos que deveria ser feito pelo Centro de Distribuição de Medicamentos e Insumos de Cuiabá (CDMIC).

“Nós temos lá o CDMIC que é onde se armazena e distribui todo os medicamentos. A licitação era feita ao contrário: em vez de o CDMIC dizer as necessidades, as necessidades vinham de secretário-adjunto, de diretor, coordenador... menos de onde deveria vir. Era um processo que o prefeito havia pedido em maio para ser visto e até mudou algumas coisas dentro do CDMIC para isso acontecer”, explicou.

Stopa afirmou que a Prefeitura tem pouco controle sobre a Secretaria de Saúde, já que Cuiabá optou pelo sistema de gestão plena, que dá poderes ao secretário de Saúde para contratar, licitar e pagar por conta própria, sem intervenção direta dos demais secretários e do prefeito.

“Primeiro a gente tem que entender que a Saúde é gestão plena. A gente tem que entender que quem contrata é o secretário, quem paga é o secretário e quem licita é o secretário. Essa, inclusive, é uma das preocupações com a secretaria de Saúde. Gestão plena. O prefeito fica meio que distante, só estabelecendo as políticas, por isso que tem que tomar muito cuidado com o que se faz”, afirmou.

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