A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro (PV), revelou que ainda está definido qual o cargo que deverá disputar na eleição deste ano. Em conversa com jornalistas, ela comentou que é "soldado do partido” e que qualquer decisão será tomada depois de muito diálogo com os membros da sigla, visando o melhor para o grupo.
“A partir do momento que você está no partido, você se torna um soldado. Então é uma construção de todos para ver qual é a melhor forma que eu, como mulher, posso construir dentro do partido”, disse a primeira-dama.
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Márcia comentou que está disposta a disputar qualquer cargo, menos o governo do Estado e uma cadeira na Câmara Federal. No segundo caso, ela aponta que não quer concorrer contra o seu filho, deputado federal Emanuel Pinheiro Neto, o Emanuelzinho (MDB), que deve buscar a reeleição.
“Essa possibilidade não existe. Jamais. Como é que eu vou competir com meu filho? Não dá, muito pelo contrário, eu tenho que ajudá-lo a voltar para a Câmara Federal”, disse.
“Ainda não tem nada definido. Se o partido achar que é conveniente ser uma vice [governadora], se achar necessário que eu saia a estadual ou a senadora, o que for, isso vai ser construído. Eu estou dentro do partido, então eu tenho também que ouvir o que eles querem, no que eu posso contribuir com a população de Cuiabá e mato-grossense”, complementou.
Na última semana, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) sugeriu aos partidos que compõem a federação de centro-esquerda (PT, PV e PCdoB) o nome de sua esposa como candidata ao Senado Federal. Segundo Emanuel, a sugestão foi apresentada ao grupo político pelo presidente do PV em Mato Grosso, o vice-prefeito José Roberto Stopa.
Ao defender o nome de sua esposa, o prefeito cita que a bancada de Mato Grosso precisa de uma representante mulher no Senado Federal, que apoie pautas mais sociais e que não seja apenas defensora do agronegócio.
Márcia também é cotada para disputar uma vaga na Assembleia Legislativa.