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Política Terça-feira, 07 de Novembro de 2023, 18:10 - A | A

Terça-feira, 07 de Novembro de 2023, 18h:10 - A | A

BIÊNIO 2024-2025

Sérgio Ricardo assume comando do TCE e quer ser referência em "aplicação do dinheiro público"

Fernanda Leite

Repórter | Estadão Mato Grosso

O conselheiro Sérgio Ricardo assumiu a presidência do Tribunal de Contas do Estado (TCE) na tarde desta terça-feira (7) e destacou que a missão da instituição é prezar pela aplicação correta do dinheiro público. Ainda, falou que é preciso acabar com a desigualdade social em Mato Grosso. Também foram oficializados vice-presidente e corregedor-geral do TCE-MT, respectivamente, os conselheiros Guilherme Antonio Maluf e José Carlos Novelli. Ele ficará no comando da Corte pelo biênio de 2024-2025.

"Nós temos como missão no TCE, cuidar da perfeita aplicação do dinheiro público que só tem um. Ele tem que ser bem investido, bem direcionado, não pode ser mal utilizado. Quando o dinheiro público não é aplicado corretamente quem sofre é o povo. Eu sempre digo que o TCE é a instituição mais importante do país porque é a única que acompanha, cuida da aplicação do dinheiro público. Quando o dinheiro não é bem aplicado, falta escolas, morre gente na fila à espera de uma cirurgia, morre gente na estrada, porque as estradas são ruins, não há transporte de qualidade. E as pessoas não têm perspectivas, porque as cidades não têm alternativas de geração de emprego e não existem os investimentos devidos na infraestrutura", disse o conselheiro. 

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O conselheiro destaca que Mato Grosso é um estado com muitas desigualdades entre os seus 142 municípios. "As desigualdades são nítidas. Nós temos 900 mil pessoas, e mais de 23% delas estão inscritas em programas sociais, a exemplo, o Bolsa Família. Somos  um estado com muitas desigualdades, temos municípios riquíssimos e outros muitos pobres. E nós estamos orientando no sentido que elas acabem que tenhamos um dia um estado único que todos tenham as mesmas oportunidades", comentou. 

Ele cita que o último censo do Instituto de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que nos últimos 10 anos, 51 municípios perderam sua população. "Pederam gente, foram embora, as pessoas foram em busca de alternativas. Isso mostra que alguma coisa tem que ser feita nesses municípios. Então, o TCE tem esse papel de ajudar o gestor a gerir os seus recursos, sugerir formas de esse dinheiro público ser bem aplicado. Somos um estado rico, mas temos que investir melhor. Temos Barão de Melgaço, onde crianças nas escolas e creches bebem água com esgoto. E não é enfraquecendo os fortes que iremos fortalecer os fracos, temos que ter políticas de geração de emprego para que tenham oportunidade nas cidades que escolheram viver. O TCE não é uma instituição que só fiscaliza e pune e castiga, não é esse o interesse do TCE", concluiu.

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