Dollar R$ 5,66 Euro R$ 6,23
Dollar R$ 5,66 Euro R$ 6,23

Política Quarta-feira, 03 de Janeiro de 2024, 07:30 - A | A

Quarta-feira, 03 de Janeiro de 2024, 07h:30 - A | A

RADAR DO CONGRESSO

Senadores de MT votaram com Lula em 71% das vezes; Jayme é o mais governista

Levantamento aponta alinhamento dos parlamentares ao governo Lula

Gabriel Soares

Editor-Chefe | Estadão Mato Grosso

Apesar das críticas feitas em público, os senadores de Mato Grosso votaram favoravelmente ao governo Lula (PT) em mais de 70% das ocasiões, em média, durante o ano de 2023. Segundo o Radar do Congresso, com base em dados disponíveis até 26 de dezembro, os senadores mato-grossenses têm 71% de alinhamento com o governo petista, mesmo adotando discursos mais voltados à direita.

O índice de governismo é calculado a partir das votações do parlamentar em comparação à orientação do líder do governo. Votos iguais à orientação aumentam o índice; qualquer opção diferente da orientação (voto contrário, abstenção ou falta) diminui o índice de governismo.

- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)

- FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)

O mato-grossense menos alinhado com a gestão petista é Wellington Fagundes (PL). Apesar de integrar o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, Fagundes alcançou 55% de governismo. Porém, é preciso ressaltar que Fagundes ficou fora do cargo por 120 dias. Durante esse período, foi substituído por Mauro Carvalho (União), que não teve a votação analisada no Radar do Congresso, por não atingir o nível mínimo de votações.

Jayme Campos (União) é o senador que mais se votou com o governo Lula, alcançando 80% de alinhamento. Margareth Buzetti (PSD), suplente do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), alcançou 75% de governismo, apesar de ter sido uma crítica ferrenha de Lula durante as eleições de 2022.

Mesmo apresentando um alinhando digno de um membro da base governista, Buzetti ainda foi substituída pelo titular, Fávaro, em ocasiões nas quais o governo precisava garantir os votos favoráveis. Isso aconteceu, por exemplo, na votação das novas Mesas Diretoras do Senado e da Câmara e na sabatina de Flávio Dino para a vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).

search