Parlamentares eleitos e diplomados de todo o país tomam posse de seus cargos nesta quarta-feira, 1° de fevereiro, nas Casas Legislativas e no Congresso Nacional. No mesmo dia, também serão realizadas as eleições das novas Mesas Diretoras, que já vêm movimentando os bastidores da política há algumas semanas.
No Senado, dois senadores disputam o cargo de presidente. Rodrigo Pacheco (PSD-MG) quer permanecer na função e conta com apoio de partidos que compõem o arco de aliança do governo, como o PT, MDB e PSD.
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De outro lado, Rogério Marinho (PL-RN), que foi ministro de Desenvolvimento Regional no governo de Jair Bolsonaro (PL), costura alianças para conseguir o comando do Senado, com postura mais independente e de oposição ao governo Lula (PT).
A bancada de Mato Grosso segue dividida. Wellington Fagundes (PL) apoia o candidato do seu partido. Ele trouxe Marinho a Mato Grosso para uma visita ao Palácio Paiaguás para participar de uma reunião com o então governador Otaviano Pivetta (Republicanos) e o senador Jayme Campos (União).
Fagundes está esperançoso na vitória do seu colega de sigla. Ele participou de uma reunião na casa do também senador Izalci Lucas (PSDB-DF), junto com parlamentares de outros partidos, como o PP e Republicanos, que decidiram formar um bloco de apoio ao candidato do PL.
“O grupo já contabiliza votos necessários para garantir a eleição de Marinho. Estamos revertendo o quadro com a adesão de vários senadores que estavam indecisos”, disse.
O ministro de Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, deve ser exonerado do cargo nesta terça-feira, 31 de janeiro, para participar da votação da presidência do Senado e, logo após, deve retornar à função, dando lugar à primeira suplente de sua chapa, Margareth Buzetti (PSD).
Fávaro ainda não manifestou voto em nenhum dos dois candidatos, mas deve apoiar seu colega de agremiação, Pacheco.
O senador Jayme Campos ainda não anunciou em quem deve votar. A assessoria do senador disse que ele deve se pronunciar antes da votação.