O relator do processo contra o vereador Tenente Coronel Paccola (Republicanos) na Comissão de Ética e Decoro Parlamentar, vereador Kássio Coelho (Patriota), comentou nesta terça-feira, 27 de setembro, que a maior parte dos parlamentares devem votar favorável à cassação de Paccola.
O vereador se tornou réu por homicídio qualificado pela morte do agente socioeducativo Alexandre Miyagawa. O fato aconteceu em frente a uma distribuidora na região central da capital, em julho deste ano. O parlamentar alega que atirou contra o servidor em legítima defesa, própria e de terceiro, versão contestada pelo Ministério Público, que o acusa de homicídio qualificado por instrumento que impede a defesa da vítima.
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Kássio disse que ainda não se posicionou sobre o caso, porque é o relator do processo, mas comentou que tem ouvido o posicionamento da maioria, que deve ser contrário a Paccola.
“Dificilmente ele vai escapar pelos colegas. Eu não me posicionei, mas eu ouço os colegas, eu sou muito de diálogo, uma pessoa que com bom tramite […], tem colega que vai correr do Plenário, é o estilo dele, mas tem colega, uma grande parte, que vai votar para afastar o vereador definitivamente”, disse em entrevista à imprensa nesta terça-feira, 27 de setembro.
Kássio comentou que entregou o relatório ao presidente da Comissão de Ética, vereador Lilo Pinheiro (PDT), para seja encaminhado para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR).
“Um relatório curto, bem objetivo. O plenário é soberano e o plenário que vai decidir o futuro do vereador. Eu tinha cinco sessões, hoje [terça] é a última sessão, entreguei dentro do prazo, nós não atropelamos nenhum processo, acredito que ele [Lilo] vai encaminhar à CCJ amanhã, na quarta-feira, e a CCJ vai dar o parecer”, explicou.
O relator ainda destacou que, por ser a última semana do período de campanha eleitoral, dificilmente a Câmara conseguirá reunir o número de vereadores suficientes para dar quórum à sessão extraordinária prevista para acontecer na quarta-feira, 28 de setembro, às 14h.
“Como grandes colegas são candidatos, pode ser que não dê quórum dentro do plenário, aí vai ficar ruim para o presidente”, frisou.