Após o deputado estadual Valdir Barranco (PL) sugerir que o vereador Rafael Ranalli (PL) assumisse sua homossexualidade, o vereador rebateu dizendo para o petista “não dar pitaco” na Câmara Municipal de Cuiabá. As declarações de Barranco são contra dois projetos de Ranalli, que visam restringir a participação de crianças e adolescentes na Parada do Orgulho LGBTQIA+ e determinar o sexo biológico como critério único para a participação de competidores em esportes. O bolsonarista rebateu na manhã desta quinta-feira, 06 de fevereiro.
Barranco disse que os projetos de Rannali revelam um comportamento homofóbico por parte do vereador.
- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)
- FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)
“Barranco, cuida da Assembleia, se meta com a sua vida, seu petista! Aqui não é lugar para você vir dar palpite. Eu estou preocupado com as crianças. Até me ofendeu, dizendo que eu sou homofóbico. A esquerda tem esse direito de ser intolerante. Eles reclamam tanto de intolerância e falou para mim sair [SIC] do armário. O Barranco é isso, ele pode. Deputado estadual, fique no seu lugar, a assembleia é seu lugar, não vem dar pitaco aqui não”, falou Ranalli.
Os projetos de lei propostos por Ranalli são o PL nº 11/2025, que visa limitar a participação de crianças e adolescentes na Parada do Orgulho LGBTQIA+ em Cuiabá, e o PL nº 12/2025, que sugere o sexo biológico como único critério para a participação de atletas em competições esportivas.
Barranco elencou elementos que podem evidenciar uma possível homossexualidade do vereador bolsonarista.
“Isso é muito comum dentre os que se escondem no armário onde estão suas vestes de pseudomachões. Estudos afirmam que a homofobia pode estar ligada: A) A inseguranças pessoais, pois as pessoas que expressam homofobia podem ter conflitos internos sobre sua própria identidade; B) Medo do desconhecido; C) Insegurança sobre sua própria masculinidade ou feminilidade, levando-as a tentar reafirmar sua identidade rejeitando aquilo que veem como uma ameaça a se assumirem com o gênero que se intimamente se identificam e não exteriorizam”, afirmou o deputado.