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Política Quarta-feira, 01 de Novembro de 2023, 10:34 - A | A

Quarta-feira, 01 de Novembro de 2023, 10h:34 - A | A

(DES)UNIÃO BRASIL

Racha no União Brasil fortalece candidatura da esquerda em Cuiabá, afirma Lúdio

Pré-candidato a prefeito, o deputado também aponta que a possível saída de Eduardo Botelho do partido vai dividir os votos do grupo do governador Mauro Mendes

Fernanda Leite

Repórter | Estadão Mato Grosso

O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) acredita que o "racha anunciado" dentro do União Brasil, sobre a escolha do nome para disputar a Prefeitura de Cuiabá em 2024, reforçará a candidatura da esquerda na capital. Para ele, a provável saída do presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, do União vai provocar uma divisão de votos no grupo do governador Mauro Mendes, que defende a candidatura do secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia. 

O petista também aponta que uma eleição com vários nomes dará mais opções para a população escolher o melhor candidato. Lúdio é um dos nomes cotados dentro do PT para disputar a Prefeitura no campo da esquerda.

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"A população de Cuiabá tem o direito de ter um maior número de opções para escolher na hora de votar. O Botelho e o Fábio Garcia querem ser candidatos e, se o Botelho for buscar outro partido, para nós que estamos na centro-esquerda acaba sendo mais positivo, porque na matemática eleitoral, no ponto de vista estratégico, será melhor, porque teremos uma candidatura de extrema direita. A direita pode vir dividida e a esquerda, se conseguirmos manter uma unidade, nos fortaleceria para um eventual segundo turno. A saída do Botelho do União Brasil divide o grupo do governador e, pra nós, é vantagem. O partido se divide e fortalece o campo progressista", avaliou.

Botelho não tem encontrado espaço no União Brasil para construir sua candidatura a prefeito em 2024, já que a principal liderança da sigla, Mauro Mendes, defende que o candidato seja Garcia, seu 'pupilo' na política. A tendência é de que o presidente da Assembleia vá para o partido do ministro Carlos Fávaro, o PSD, mas ele precisa da liberação do partido para não sofrer uma penalidade por infidelidade partidária, que poderia custar seu mandato de deputado.

Nesta semana, o senador Jayme Campos, que é vice- presidente do diretório estadual do União, saiu em defesa de Botelho e pediu para o governador liberá-lo do partido sem nenhum prejuízo político. Jayme avisou que irá procurar inclusive o diretório nacional da sigla para que Botelho possa deixar o partido e construir sua candidatura. 

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