O Partido dos Trabalhadores (PT) em Mato Grosso emitiu uma nota de repúdio contra as falas e ameaças sofridas por sua vereadora, Professora Graciela, durante sessão na Câmara Municipal de Sinop. Os ataques foram proferidos por um grupo de bolsonarista nesta segunda-feira, 28 de novembro, por uma suposta fake News tendo a parlamentar como alvo.
De acordo com Graciela, um boato espalhado na cidade afirmava que ela apresentou um projeto de lei para proibir pessoas de se manifestarem contra o resultado do segundo turno das eleições.
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“O PT-MT repudia veementemente a perseguição fascista contra sua parlamentar. O exercício do mandato, democraticamente conquistado nas urnas pela vereadora, precisa ser garantido e respeitado. O ataque à Graciele atinge toda à Câmara Municipal de Sinop, que também precisa reagir. Os atos golpistas praticados nas rodovias e em vias urbanas não podem ser tolerados dentro do parlamento municipal”, diz trecho da nota.
O partido pede que os responsáveis pela hostilização da parlamentar sejam identificados e punidos. Além disso, a diretoria do PT disse que adotará todas medidas necessárias para garantir a segurança da parlamentar na Câmara de Vereadores.
“Em defesa do mandato da parlamentar, em defesa da democracia, em defesa da soberania do voto popular, em defesa da paz, o PT-MT tomará todas as medidas cabíveis para garantir a segurança da vereadora Graciele, bem como sustentar seu direito de continuar exercendo o mandato. Abaixo à violência política!”, destacou a sigla.
Policiamento
O presidente do partido em Mato Grosso, deputado Valdir Barranco, encaminhou um documento para o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Mendes, pedindo que policiais militares possam acompanhar as sessões ordinárias da Câmara de Sinop, até o término do ano, para evitar danos à integridade física da vereadora e de terceiros.
“Ao não aceitar o resultado das urnas, usam os mais diversos meios para intimidar os brasileiros lançando mão de instrumentos que vão desde a coação e ofensa moral, intimidação e agressão física, trancamento e ocupação de rodovias federais e estaduais, vias públicas urbanas, cerceando o basilar direito constitucional de ir e vir que, em outras circunstâncias, dizem defender ferrenhamente”, diz trecho do ofício.
“Tal atitude deve ser rechaçada e coibida, tendo em vista que se trata de crime nefasto contra pessoas que nada mais fazem e pretendem, que participar do processo democrático de escolha do mandatário da república”, acrescentou.