Dollar R$ 5,56 Euro R$ 6,17
Dollar R$ 5,56 Euro R$ 6,17

Política Quarta-feira, 20 de Dezembro de 2023, 21:15 - A | A

Quarta-feira, 20 de Dezembro de 2023, 21h:15 - A | A

FISCALIZADORA

PSDB de Chapada orienta voto contra a cassação da vereadora Fabiana Advogada

Fernanda Leite

Repórter | Estadão Mato Grosso

Presidente do diretório municipal do PSDB de Chapada dos Guimarães (65 km de Cuiabá), Jorge Moraes, orientou os vereadores do partido, Jarmilson Alves Murtinho, o Kinho, e a vereadora Cacilda Benedita de Siqueira, a Cidu, a votarem contra a cassação da vereadora Fabiana Advogada (PRD). Nesta terça-feira, 19 de dezembro, a Câmara Municipal, em uma sessão extraordinária, começou a leitura do parecer final da Comissão Processante, que contém 1.117 páginas que apuram uma denúncia recebida em face da vereadora por suposta infração político-administrativa. 

De acordo com a denúncia realizada pelo secretário municipal de Governo, Gilberto Mello, ela estaria atuando como advogada em um processo contra a Prefeitura de Chapada dos Guimarães, o que seria proibido pela Lei Orgânica do Município, segundo os vereadores que apoiam a cassação.

- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)

- FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)

Gilberto Mello também havia denunciado a vereadora ao Conselho de Ética da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Mato Grosso (OAB-MT) e no Ministério Público Estadual (MP-MT), mas elas foram arquivadas em ambos os órgãos.

Por sua vez, Fabiana também destaca que não procedem as denúncias do secretário Gilberto, e ainda, aponta que vem sendo vítima de retaliação devido aos trabalhos de fiscalização que vem realizando contra a gestão do prefeito Osmar Froner (MDB). Foi ela quem pediu informações sobre os gastos da Prefeitura com o 36º Festival de Inverno. Segundo ela, o município teria gasto R$ 6,1 milhões com o evento. Ela também pediu informações sobre uma tenda que estaria no pátio da prefeitura e que teria custado aos cofres públicos o valor de R$ 14,7 milhões. 

"Na verdade é retaliação. São vereadores da base e em uma sessão eu fiz um requerimento pedindo esclarecimento referente a uma tenda que está no pátio da prefeitura, por conta de uma matéria que saiu em que aponta que  a prefeitura teria pago R$ 14,7 milhões, e realmente os vereadores da base rejeitaram o requerimento para eu não ter acesso a essa fiscalização. Trata-se de absurdo. Isso aí já está claro. É perseguição política. Não tem mais nem o que dizer, não tem discurso só de ver essa rejeição deste pedido de informação", concluiu ela. 

A sessão  extraordinária não tem data e nem hora certa para encerrar. Isso porque, os vereadores ainda estão no processo de leitura do documento de mais de mil páginas. 

search