O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado estadual Eduardo Botelho (DEM), se colocou contra a realização de um plebiscito para escolha do novo modal para Cuiabá e Várzea Grande. Em sua avaliação, a consulta popular vai atrasar a resolução do problema que já se arrasta há anos. A proposta é do deputado federal Emanuel Pinheiro Neto, o "Emanuelzinho" (PTB), e é apoiada por seu pai, o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB).
De acordo com o presidente, o BRT escolhido pelo governador, já possui estudo técnico mostrando que é o mais viável e melhor para a população. Botelho também disse que não sabe nem se é possível a realização de um plebiscito.
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“Acho que tudo que retardar o processo de construção é ruim, eu não sei nem se é possível isso, e é uma colocação dele que nem sei se é previsível. Temos que trabalhar para que saia mais rápido possível a construção para a população e temos que unir esforços para realizar [o BRT]”, disse Botelho.
Eduardo classificou como proveitoso a audiência pública realizada, pois foi possível ouvir os dois lados no debate, tanto os favoráveis ao BRT, quanto os membros que defendem a permanência da construção do VLT.
O presidente, que também possui sociedade em empresa de transporte municipal, disse que neste momento não está pensando no lado empresarial e sim no lado político e técnico da escolha, e que pelos relatórios apresentados, a AL já deu aval à implantação do BRT.
Em relação à crítica do secretário da Casa Civil, Mauro Carvalho, que alegou que membros do governo foram informados que a audiência aconteceria de forma remota, mas contou com a presença da equipe do prefeito Emanuel Pinheiro de forma presencial, o presidente disse que foi um mal entendido.
“Houve um mal entendido em a audiência ser hibrida, temos um convite padrão da Casa, mas não teve intenção da Casa nem do Valdir Barranco pender para um lado nem o outro”, pontuou.
