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Política Quarta-feira, 19 de Julho de 2023, 16:14 - A | A

Quarta-feira, 19 de Julho de 2023, 16h:14 - A | A

RASGANDO SEDA

Para senador, saída de Botelho do União Brasil seria irreparável ao partido

Rafael Machado

Repórter | Estadão Mato Grosso

O senador Jayme Campos disse que se depender dele o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho, não sai do União Brasil. Disputando internamente a preferência da maioria para se tornar candidato a prefeito de Cuiabá em 2024 contra o atual secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, Botelho tem sido alvo de investidas de outros partidos que prometem dar destaque ao seu projeto político para os próximos anos, como o caso do PSD.

O deputado estadual Wilson Santos (PSD) comentou recentemente que o presidente nacional de seu partido, Gilberto Kassab, garantiu a Botelho uma estrutura para tocar a candidatura. Além disso, ele falou que o presidente da Assembleia pretende deixar o União ainda neste ano, diferente do que o próprio Botelho vem comentando na imprensa, que vai espera até janeiro do ano que vem para se reunir com as lideranças para saber quais serão os critérios para definir o cabeça de chapa.

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“Por mim, ele não vai sair nunca do União Brasil, até porque ele é um dos fundadores do União Brasil. [Ele está sendo procurado] não só pelo Kassab, do PSD, como outros partidos também o convidaram, se, por acaso, eu acho que não vai acontecer, será uma perda irreparável para o União Brasil, até porque é um dos bons quadros, terceiro mandato como deputado estadual, um dos mais votados, presidente da Assembleia. Eu acho que nós temos que fazer o exercício da democracia, conversar, até porque dizia o velho Ulysses Guimarães, 'o combustível do político é a saliva'", disse em entrevista à rádio Vila Real FM nesta quarta-feira, 19 de julho.

Na avaliação do senador, falta mais diálogo dentro do partido para tentar chegar a um consenso sobre o assunto sem perder ninguém do União Brasil, principalmente em um momento próximo de uma eleição.

“Eu acho que o que estava faltando mais para fazer essas acomodações era apenas o diálogo e o entendimento. […] O Botelho está procurando seu espaço, quer ser candidato a prefeito de Cuiabá e, ao mesmo tempo, Fábio Garcia também quer ser, o que nós temos que ser inteligente e ser resiliente, sentar em uma mesa e fazermos uma composição porque esse jogo se chama jogo do perde-perde, não tem ganhador”, comentou.

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