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Política Segunda-feira, 03 de Julho de 2023, 17:23 - A | A

Segunda-feira, 03 de Julho de 2023, 17h:23 - A | A

SOLTOU OS CACHORROS

Para deputado de MT, condenação de Bolsonaro é "bandidagem" do TSE

Rafael Machado

Repórter | Estadão Mato Grosso

O deputado estadual Júlio Campos (União) detonou os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que, por maioria, tornaram o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) inelegível por oito anos. Na avaliação do parlamentar, que apoiou a reeleição do ex-presidente, o colegiado virou “tribunal politiqueiro” a serviços do atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Sacanagem pura, politicagem, bandidagem do Tribunal Superior Eleitoral. Outros presidentes fizeram coisas piores, cem vezes, que Bolsonaro, mas nós sabemos que o TSE virou política. É um partido, é um tribunal politiqueiro a serviço da esquerda, a serviço de Lula. E nós não concordamos com isso”, disse à imprensa.

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Na última semana, por cinco votos a dois, o tribunal reconheceu a prática de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, por parte do ex-presidente, durante uma reunião com embaixadores estrangeiros no Palácio da Alvorada, em julho do ano passado.

Além de Júlio, outros parlamentares de Mato Grosso também criticaram a decisão. O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) compartilhou uma imagem com o ex-presidente alegando “dia triste para a nação brasileira”. Para ele, a decisão da Justiça Eleitoral torna Bolsonaro o maior cabo eleitoral do mundo.

A vice-presidente do PL Mulher, a deputada federal Amália Barros, lamentou o resultado e ressaltou que o ex-presidente não cometeu nenhum crime para que justificasse sua inelegibilidade.

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Após a decisão, o ex-presidente disse que vai recorrer da decisão no Supremo Tribunal Federal (STF). Em sua fala, Bolsonaro disse que a inelegibilidade não o deixa politicamente morto e destacou que foi condenado por um crime “sem corrupção”.

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