O vereador tenente-coronel Marcos Paccola (Republicanos) disse que não se lembra de ter vendido uma arma ao agente socioeducativo Alexandre Miyagawa, que foi morto a tiros pelo parlamentar na última semana. Em nota, Paccola também negou que era amigo do servidor, como foi dito na manhã desta terça-feira, 5 de julho, pelo sindicalista Paulo César de Souza.
“Em resposta a matéria de que Paccola conhecia o agente Alexandre Miyagawa e inclusive teria vendido uma arma de fogo para a vítima, Paccola afirma que não era amigo e não se lembra de ter tido qualquer tipo de contato com Alexandre antes do fato ocorrido e que o Presidente do Sindicato dos Agentes Socioeducativo, Paulo César, está cometendo um equívoco confundindo o vereador tenente-coronel Paccola com o gerente da loja de armas”, diz a publicação.
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Em entrevista à imprensa na manhã desta terça-feira, 5 de julho, Paulo Cesar falou que Alexandre comprou uma arma com o vereador - que é sócio de uma empresa de equipamentos e acessórios para segurança pessoal e profissional - com desconto.
A declaração do presidente do sindicato foi diferente do que foi dado pelo vereador durante entrevista coletiva na segunda, 4. Ao ser questionado se conhecia Alexandre, Paccola disse que o conhecia apenas por vista.
Manifestação - Agentes socioeducativos e familiares de Alexandre estiveram em frente à Câmara de Cuiabá na manhã desta terça, para cobrar uma ação dos parlamentares e o afastamento de Paccola.
Alexandre foi morto em uma confusão em frente a uma distribuidora de bebidas na Rua Presidente Arthur Bernardes, no Centro da capital. Desde então, várias versões já foram apresentadas, tanto pelo vereador quanto por testemunhas que estavam no local.