A oposição do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), conseguiu o número de assinaturas necessárias para instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os trabalhos que estão sendo realizados pela concessionária de água e esgoto, a Águas Cuiabá.
Nesta terça-feira, 14 de fevereiro, o presidente do Parlamento, vereador Chico 2000 (PL), publicou a Resolução de instalação da comissão e seus respectivos membros.
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O responsável pela abertura da CPI, vereador Eduardo Magalhães (Republicanos), vai presidir os trabalhos, com Sargento Joelson (PSB) na relatoria e Michelly Alencar (União) como membro.
Apesar dos cargos titulares serem ocupados pela oposição, a base do prefeito conseguiu duas vagas na suplência, que será representada pelos vereadores do PV, Marcus Brito Júnior e Mário Nadaf, e Fellipe Corrêa (Cidadania).
A comissão terá 120 dias para concluir os trabalhos e formular o relatório, podendo prorrogar o prazo pelo mesmo período.
A CPI vai verificar a qualidade da água distribuída; obras de expansão da rede coletora de esgoto; serviços de recuperação do asfalto; cobrança de 90% de taxa de esgoto sobre o valor do consumo de água; cobrança da taxa de esgoto em residências que não estão conectadas às redes; reajuste de 9,91% na tarifa a ser aplicada a partir deste mês e os critérios utilizados para o reajuste.
Essa é a segunda CPI em menos de um ano que foi aberta pela Câmara para apurar os serviços da concessionária. No ano passado, foi aberta uma comissão para investigar as obras feitas pela concessionária, principalmente nos bairros onde foram realizados trabalhos de expansão das redes de esgotamento sanitário, no entanto, durante o período eleitoral houve a mudança de membros, mas até hoje a conclusão do trabalho não foi entregue.
Outro lado
À reportagem, a Águas Cuiabá disse que não irá se pronunciar neste momento sobre a abertura da CPI.