A falta de mão de obra tem impactado no cronograma das obras realizadas pelo governo de Mato Grosso. Segundo o governador Mauro Mendes, as empreiteiras e as empresas relataram que não estão conseguindo cumprir suas atividades devido à falta de pessoas disponíveis para contratação. Segundo ele, a situação não é enfrentada só na construção civil, mas en outros setores também.
“Nós estamos hoje com as obras do Hemocentro, todos os equipamentos da saúde do Estado de Mato Grosso estão em obras, infelizmente não no ritmo que nós gostaríamos... as empresas têm encontrado muita dificuldade, a gente entende até um pouco e falta mão de obra hoje no Mato Grosso, não só na construção civil, mas em grande parte das atividades nós estamos tendo dificuldade de performance dos fornecedores em função dessa deficiência de mão de obra”, disse o governador em entrevista à imprensa no final de semana durante o lançamento de campanha de doação de sangue no Hemocentro.
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Um dos aparelhos do Estado que está em obra é a nova sede do MT Hemocentro. Atualmente, o banco de sangue está localizado na Rua 13 de Junho, Centro. A nova sede, com valor estimado de R$ 19,2 milhões, está em construção no bairro Consil e está prevista para ser entregue no segundo semestre deste ano.
Para tentar resolver esse problema, o governo tem elaborado programas de aperfeiçoamento profissional com objetivo de diminuir a demanda. No entanto, o governador destacou que a maioria dos cargos vagos não necessita de qualificação profissional.
“Não é falta de mão de obra qualificada, não existe em Mato Grosso hoje falta de mão de obra. Porque para você trabalhar de servente, de ajudante, de pedreiro, de auxiliar, isso está faltando no estado inteiro, essa mão de obra. Ela não precisa de qualificação... a qualificação para o trabalho ali você faz em uma semana. Nós temos aí o Ser Família Qualifica oferecendo 50 mil vagas de qualificação no estado inteiro, existem outros organismos e instituições que estão oferecendo qualificação, o que está faltando em Mato Grosso é gente para trabalhar”, ressaltou.
“E não é um problema só nosso, eu converso com muitas pessoas no Brasil inteiro e infelizmente está faltando mão de obra no Brasil inteiro, principalmente que queira ter uma carteira assinada”, complementou.
