O secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, decidiu se manifestar contra a realização de um plebiscito para a escolha de um novo modal de transporte público em Cuiabá e Várzea Grande. Em sua avaliação, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) quer "rasgar dinheiro" com o gasto de R$ 16 milhões previsto para a realização da consulta pública.
Gallo explicou que não há a necessidade de um plebiscito, pois em 2009 dois governadores e dois prefeitos já haviam escolhido o BRT.
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“Não há necessidade de se realizar um plebiscito, o que há na verdade é uma politicagem e polarização bizarra, porque ele [Emanuel] sabe que o VLT não é viável. Não necessitamos nisso, é gastar um dinheiro que não é necessário. Esses R$ 16 milhões podem fazer falta na Saúde, o prefeito parece que quer rasgar dinheiro, como se tivesse sobrando dinheiro público e esse dinheiro tem que ser gasto com responsabilidade naquilo que é necessário”, detalhou Gallo em entrevista à Rádio CBN na manhã desta quinta-feira (18).
Rogério ainda questionou porque Emanuel não propôs um plebiscito na época que era deputado estadual e foi escolhido o modal, pois ele era da base aliada do governador Silval Barbosa e chegou a presidir a comissão de fiscalização das obras da Copa do Mundo.
O secretário falou também que a troca do BRT pelo VLT só aconteceu mediante uma fraude que o próprio Silval confessou em delação
“Houve uma troca para pagamento de propina, e escolheram um modal que não é viável para Cuiabá, que vai custar R$ 5,30 ao cidadão e não vai entrar nos bairros para atender a população. Deixa de politicagem e vamos pensar de fato o que é melhor para a população que é o BRT. A hipocrisia irrita”, pontuou.