O ministro da Agricultura Carlos Fávaro deve realizar mudanças no segundo escalão no mistério em 2024. E dois nomes já estão na mira para serem exonerados. São eles: O número 2, Irajá Lacerda, secretário-executivo, e Carlos Goulart, secretário de Defesa Agropecuária. A informação é da jornalista Adriana Mendes, colunista do Eh Fonte.
Nos bastidores, o trabalho dos dois vem sendo criticado. Empresas do setor frigorífico, encabeçadas pela JBS, pediram a saída de Goulart, e o ministro aceitou. A reclamação é que Goulart dá mais atenção ao setor de proteína vegetal (grãos), demora para resolver pendências e não soube gerenciar com eficiência o sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), que é de sua responsabilidade.
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Irajá se desgastou na secretaria-executiva e é apontado como "figurativo". O atual secretário-executivo chegou ao cargo após chefiar o gabinete de Fávaro no Senado. Na última eleição, concorreu a uma vaga de deputado federal pelo PSD em Mato Grosso, mas não se elegeu. Interlocutores falam que existe a possibilidade de ele se candidatar a prefeito em Cáceres, em 2024, mas isso dependeria de outras articulações. Saindo do ministério, Lacerda deve ir para a BB Tecnologia, uma subsidiária do Banco do Brasil.
O cargo de secretário-executivo já foi reivindicado por Gilberto Kassab, presidente do PSD. O assunto está sendo discutido com o presidente da Frente Parlamentar da Agricultura, Pedro Lupion (PP-PR).
