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Política Quarta-feira, 12 de Março de 2025, 07:10 - A | A

Quarta-feira, 12 de Março de 2025, 07h:10 - A | A

OPOSIÇÃO

"Meu papel não é pedir benção da prefeita, é fiscalizar", diz presidente da Câmara

Thiago Portes

Repórter | Estadão Mato Grosso

Fernanda Leite

Repórter | Estadão Mato Grosso

O presidente da Câmara Municipal de Várzea Grande, Wanderley Cerqueira (MDB), afirmou que seu papel “não é pedir benção” à prefeita Flávia Moretti (PL) e sim fiscalizar o trabalho dela. Ele fez a declaração ao comentar sobre o imóvel do “antigo Fórum” ser cedido à Câmara de Vereadores pela prefeita. Wanderley falou com a imprensa nesta terça-feira, 11 de fevereiro.

O prédio deixa de ser da Guarda Municipal e passa ser da Câmara de Vereadores.

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Como Wanderley e Moretti vivem atritos desde antes de tomarem posse, jornalistas questionaram se a entrega do imóvel seria uma “bandeira de paz” para apaziguar a relação de ambos. Wanderley demonstrou no tom de voz que segue oposição ferrenha à prefeita.

“Paz você entende o quê? Eu ir lá pedir benção para ela? Ou eu fiscalizar, cobrar e legislar? O que voe entende de paz? Aqui é um Poder Legislativo, ela é Executivo. O que é o papel do Poder Legislativo? Ir lá dar bença para a prefeita? Não! É cobrar fiscalizar, cobrar e legislar”, falou.

Logo no início do ano, Wanderley realizou uma “batida” nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) junto com outros vereadores, até mesmo do PL, partido de Moretti. Ele criticou a secretária de Saúde, Deisi de Cássia Bocalon, por ser moradora de Cuiabá e a mandou “acordar cedo”.

O desalinhamento ficou mais "azedo" durante a crise pela falta d’água em Várzea Grande. Os vereadores foram para os bairros e culparam a prefeita pelas torneiras secas.

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