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Política Domingo, 27 de Dezembro de 2020, 16:49 - A | A

Domingo, 27 de Dezembro de 2020, 16h:49 - A | A

POSIÇÃO FIRME

Mendes defende ação: "Não vou sair mundo afora vendendo trem”

Cíntia Borges
Mídia News

O governador Mauro Mendes (DEM) está otimista com a briga judicial iniciada pelo Governo contra as empresas que compõem o consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande.

Nesta semana o Governo de Mato Grosso anunciou a desistência da conclusão das obras do VLT, e o início do processo para implantação do BRT (ônibus de trânsito rápido).

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Assim, ingressou com uma ação na Justiça contra as empresas CR Almeida, CAF Brasil, Santa Bárbara Construções, Magna Engenharia e Astep Engenharia, que compõe o consorcio, em busca de ressarcimento ao erário e danos morais coletivos no valor total de R$ 830 milhões.

Na sexta-feira, o juiz plantonista Bruno D'Oliveira Marques concedeu antecipação de tutela ao Governo e determinou que o consórcio deposite uma caução de R$ 683 milhões e recolha vagões e trilhos.

“A gente imagina que a CAF [empresa responsável pelos vagões] terá facilidade de tirar esses trens daqui. Como fabricante ela poderá vender na Ásia, na África, América Latina e em qualquer parte do mundo. Como fabricante, tem muito mais facilidade para fazer isso”, defendeu o governador. 

“Jamais o Estado de Mato Grosso iria ficar com essa incumbência. Eu não iria colocar uma pastinha embaixo do braço e sair vendendo trem mundo afora. Seria inimaginável. Se a gente fizer isso, teríamos que vender a preço de sucata, muito barato”, completou. 

Imbróglio jurídico

Apesar de acreditar no ganho da ação judicial, Mendes garantiu que a conclusão das obras do novo modal não dependerá do resultado do processo. 

A obra e a compra de 54 veículos devem sair por R$ 430 milhões e a conclusão planejada para agosto de 2023.

"Em maio nós publicaremos o edital das obras do BRT, e depois na sequência vamos comprar os ônibus para que as obras fiquem prontas com os ônibus chegando um ou dois meses antes no máximo", disse.

“Não vamos fazer igual foi feito no VLT que primeiro recebeu o equipamento e depois foi fazer obra. É como se você fosse fazer uma casa, primeiro você compra os moveis e depois faz a fundação. Foi exatamente o que fizeram aqui. Nós não vamos cometer esse erro”, finalizou.

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