O presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Max Russi (PSB), garantiu que a Casa irá fiscalizar as obras do BRT e defendeu que o modal seja entregue o quanto antes para a população. O Governo do Estado decidiu romper o contrato com o Consórcio BRT na última quarta-feira, 5 de fevereiro, devido aos atrasos na entrega das obras. Max fez a declaração nesta sexta-feira, 07 de fevereiro.
Max saiu em defesa da rescisão do contrato por conta dos atrasos da obra. Também espera que o governo aplique a multa de R$ 54 milhões ao Consórcio Construtor BRT.
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“Temos que fiscalizar, acompanhar de perto e esperamos uma solução rápida. O que nós queremos é obra pronta. O caminho que a gente acompanhou aí, o único caminho seria esse rompimento porque a empresa não oferecia mais condições. Não estava entregando aquilo que se propôs entregar na licitação. Espero que o governo, que execute a multa em algo em torno de R$ 50 milhões. Tem que realmente fazer isso porque a empresa veio pegar um projeto, em que não deu conta de fazer”, disse o presidente.
A decisão foi motivada pelo não cumprimento reiterado do contrato, cuja obra iniciou em 24 de outubro de 2022 e tinha prazo para ser completamente entregue em 13 de outubro de 2024.
O governador Mauro Mendes afirmou que um contrato emergencial para retomadas das obras pode ser a solução. Mendes disse que o contrato terá a supervisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
“Agora esperamos que o governo encontre rápido uma solução. Estão falando de o governo tocar essa obra, enfim. O que a Assembleia quer? A Assembleia quer que a obra seja feita no menor custo possível, mas que entregue isso logo para o cidadão, que está causando transtorno muito grande”, disse.
