A “briga” política sobre a mudança do modal de transporte na região metropolitana de Cuiabá ganhou um novo capítulo. Desta vez, o governador Mauro Mendes (União) questionou o interesse do seu adversário político, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), em defender tanto o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) que, segundo ele, é um “filhotinho da corrupção”.
Mauro ressaltou que em todas as tentativas jurídicas feitas pelo prefeito para barrar o início das obras do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT) foram falhas e acabou tomando uma “surra jurídica”.
- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)
- FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)
“Ele prometeu uma guerra jurídica, ele tomou uma surra jurídica. Tudo que ele tentou, ele perdeu. Não sei a insistência dele nele filhote da corrupção. Por que o Emanuel defende tanto esse símbolo da corrupção? O que está por trás disso? Aonde que está o tamanho e o interesse dele?”, questionou.
Nos últimos dias, Emanuel deixou claro seu descontentamento com a decisão monocrática do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), que atendeu ao pedido do Tribunal de Contas do Estado (TCE) para cassar os efeitos de um acórdão da Corte de Contas da União (TCU), que impedia o início das obras do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT).
O prefeito disse que as obras do BRT só começarão após aval dos técnicos da prefeitura. Caso contrário, a obra continuará barrada na capital. Na cidade vizinha, Várzea Grande, o Estado já começou a retirada dos trilhos do VLT instalados na Avenida da FEB.
“Essa empreiteira que fez essa prática de corrupção tem que devolver, está na justiça um pedido do Estado, de R$ 1,2 bilhão é o pedido que o estado tem na justiça para ela devolver e levar o trem dela embora, levar tudo aquilo que não serve para o estado embora”, destacou.
Em 2017, o governo decidiu rescindir o contrato com o consórcio VLT após a deflagração da Operação Descarrilho, que apontou fraudes na licitação, associação criminosa e corrupção ativa e passiva que teriam ocorridos durante a escolha do VLT para ser implantado em Cuiabá e Várzea Grande, que deveriaser entregue antes da Copa do Mundo de 2014.