O governador Mauro Mendes (União) explicou que o projeto para aumentar o número de escolas cívico-militar no estado é uma resposta ao “clamor” da classe política e dos pais de estudantes, que veem melhoras nos resultados pedagógicos e comportamentais dos alunos e cobram a expansão do programa em Mato Grosso.
Nessa semana, Mauro revelou que vai encaminhar para a Assembleia Legislativa um projeto de lei com objetivo aumentar o número de escolas cívico-militares no estado, com a possibilidade de criar mais de 50 unidades. Ele explicou que a proposta inclui a previsão de construir mais escolas nesse modelo, mas também busca facilitar a transformação de escolas regulares em militares.
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“Um pouco de cada [novas unidades e conversão das já existentes]. Eu recebo todos os dias pedidos de prefeitos, de vereadores, de pais... existe um clamor, porque os resultados, sob o ponto de vista pedagógico, educacional e comportamental, eles são muito positivos para os alunos que estão nessas escolas”, disse o governador, em entrevista à imprensa na quinta-feira, 27 de julho.
O modelo de escola cívico-militar foi ampliado na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que criou o Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares (Pecim), envolvendo os Ministérios da Educação e da Defesa. O programa previa um conceito de gestão nas áreas educacional, didático-pedagógica e administrativa com a participação dos professores e apoio dos militares. No entanto, o programa foi encerrado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
De acordo com a Secretaria Estadual de Educação (Seduc), a escola militar é criada ou transformada para o modelo por meio de decreto, e tem gestão compartilhada com a Secretaria de Segurança Pública. Em Mato Grosso, a Escola Estadual Militar Tiradentes é de gestão da Polícia Militar. Já no caso da Escola Estadual Militar Dom Pedro II, a gestão é do Corpo de Bombeiros Militar.
Ainda conforme a pasta, os demais funcionários e professores são do quadro de servidores da Secretaria de Educação e q as unidades seguem as normativas que regem a Educação Básica. Atualmente, Mato Grosso tem 26 unidades cívico-militares. O objetivo de Mauro é encerrar a gestão com quase 100 unidades desse modelo.
