Adversário político declarado do prefeito de Cuiabá, o governador Mauro Mendes (DEM) preferiu não entrar em detalhes sobre o motivo do afastamento de Emanuel Pinheiro (MDB), mas lamentou a ‘vergonha que Cuiabá está passando’. A declaração foi dada na manhã desta segunda-feira (25), após evento de lançamento do programa ‘Carbono Neutro’.
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“Eu lamento muito que Cuiabá esteja passando por essa vergonha gigante, ter um prefeito afastado. Mas vergonha maior foi ter 7 secretários afastados, então eu espero que isso possa se resolver rapidamente e que os culpados possam ser penalizados na forma da lei”, disse Mauro. O governador ainda acrescentou que por ter 7 secretários afastados, “não podia dar outra. Ou ele era um grande incompetente, ou um grande comandante”.
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Emanuel foi afastado por decisão judicial na última terça-feira (19) em investigação que apura a contratação irregular na Secretaria Municipal de Saúde. Além do afastamento de Emanuel, a Justiça também determinou o bloqueio de R$ 16 milhões de suas contas, da primeira-dama Márcia Pinheiro, além de Ivone de Souza (secretária adjunta de Governo e Assuntos Estratégicos), do ex-coordenador de Gestão de Pessoas, Ricardo Aparecido Ribeiro. A Operação Capistrum também prendeu preventivamente Antonio Monreal Neto, chefe de gabinete de Emanuel.
ENCONTRO DE VICES
Mauro também foi questionado sobre a possibilidade de se reunir com o prefeito de Cuiabá em exercício, José Roberto Stopa (PV), que assumiu o cargo na última quarta-feira (20) após afastamento de Emanuel. Como ele vai viajar para Europa nesta terça-feira (26) para participar da COP 26, em Glasgow, disse que se for do interesse do prefeito em exercício poderá marcar agência com vice-governador Otaviano Pivetta (sem partido), que vai assumir o Estado durante ausência de Mauro.
“Se hoje, o prefeito Stopa quiser demandar uma agenda, prontamente eu marcaria essa agenda. Não marco agora, mas o governador em exercício com certeza o fará, se ele [Stopa] assim o quiser”, completou.
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