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Política Quarta-feira, 28 de Julho de 2021, 16:01 - A | A

Quarta-feira, 28 de Julho de 2021, 16h:01 - A | A

GUERRA DOS MODAIS

Mauro busca apoio de ministro para implantação do BRT em Cuiabá

Jefferson Oliveira

Repórter | Estadão Mato Grosso

O governador Mauro Mendes (DEM) aproveitou a ida até Brasília nesta terça-feira (27) para se reunir com o ministro de Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, e entregar mais documentos para viabilizar a implantação do Bus Rapid Transit (Ônibus de Trânsito Rápido), conhecido como BRT.

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Mauro foi ao encontro de Rogério após se reunir com o presidente Jair Bolsonaro e tratar de assuntos ligados a infraestrutura e turismo. O governador detalhou que não conversou sobre o modal com o presidente da República, porém, como está prestes a liberar o processo de licitação, tratou dos detalhes com o ministro Rogério e entregou documentos complementares.

Mesmo tendo anunciado a troca de modal, o governador ainda não tem o aval do Ministério do Desenvolvimento. Sem a aprovação do Ministério, o governo não consegue o refinanciamento da obra por parte da Caixa Econômica Federal (CEF) e do Conselho Curador do FGTS.

Conforme o cronograma apresentado pelo governador em dezembro de 2020, o edital para a licitação da empresa que tocará as obras já era para ter sido lançado em junho. No entanto, há uma guerra declarada pela escolha do novo modal de transporte público que vai operar em Cuiabá e Várzea Grande.

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), é contrário à troca de modal e defende a conclusão do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), que era para ter sido finalizado antes da Copa do Mundo de 2014, que teve Cuiabá como uma das cidades-sede. Emanuel abriu uma ‘guerra jurídica’ para isso, que ajudou a emperrar a mudança do modal.

Até o momento, já foram gastos mais de R$ 1 bilhão na construção do VLT e a perspectiva é que sua conclusão custe ao menos R$ 700 milhões. Já para a implantação do BRT, a estimativa de gastos aponta para um investimento total de R$ 700 milhões. Segundo Mauro, parte desses recursos seriam ‘resgatados’ em processos contra o Consórcio VLT, que aguardam tramitação na Justiça.

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