Após dizer que poderia rescindir o contrato com o Consórcio BRT devido aos atrasos, o governador Mauro Mendes (União) 'baixou o tom' e avalia que uma rescisão contratual poderia causar atraso ainda maior na obra. Mendes fez a declaração nesta segunda-feira, 3 de junho, ao explicar que já notificou as empreiteiras sobre os atrasos.
As obras do BRT em Várzea Grande começaram no ano passado com prazo de entrega para o primeiro trimestre deste ano. Porém, neste começo de junho, a implantação do modal ainda está em andamento em Várzea Grande.
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Mauro explicou que tem 'apertado' empresas, mas decidiu 'ir levando' após perceber esforços para melhorar o andamento dos serviços. Ele ainda ressaltou que o rompimento do contrato pode causar um atraso ainda maior.
“A obra do BRT, até onde eu sei, ela está atrasada, sim. Nós já tivemos várias notificações feitas à empresa [...] Infelizmente, no mundo público, você tem que apertar, apertar, mas quando você vê pelo menos um esforço da empresa em melhorar o nível de prestação de serviço, nós vamos levando, porque uma rescisão contratual pode gerar um atraso ainda maior nessas obras. Então, o consenso, é fundamental neste momento”, afirmou.
Já em Cuiabá, as obras do BRT começaram no início do ano, devido a impasses com a Prefeitura. O governador afirmou que novas frentes de trabalho foram abertas na capital, apresentando um ritmo mais rápido do que na Avenida da FEB, em Várzea Grande.
“Nós percebemos que houve uma melhoria, eles abriram as novas frentes aqui na Avenida de CPA, estão andando num ritmo melhor do que aconteceu lá na Avenida da FEB. E, a Avenida da FEB está caminhando para uma finalização daquela etapa de serviços que partiram no ano passado”, detalhou.
