Ex-reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), a professora Maria Lúcia Cavalli Neder (PCdoB) pode ser a candidata da esquerda para o governo do Estado. Seu nome teria recebido aval do ex-presidente Lula (PT) durante uma reunião com deputados em Brasília, ocorrida em meados de abril, e começa a ser trabalhado no âmbito da federação dos partidos de esquerda em Mato Grosso.
Em conversa com jornalistas nesta terça-feira, 26 de abril, o deputado estadual Valdir Barranco, presidente do PT em Mato Grosso, afirmou que Maria Lúcia goza de um prestígio junto ao ex-presidente devido ao trabalho desenvolvido na expansão da UFMT. No entanto, deixou claro que esse prestígio também se estende a quaisquer outros candidatos que sejam indicados pela federação.
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“A professora Maria Lúcia é um quadro exímio do PCdoB. Ela tem um trabalho prestado em Mato Grosso muito relevante, é uma defensora ferrenha dos governos do PT, então tem uma identidade muito grande com Lula, Haddad, Dilma... É um nome muito bem-vindo”, afirmou.
Apesar de todo o prestígio exaltado por Barranco, Maria Lúcia terá que construir sua pré-candidatura dentro do grupo. Isso porque o PT tem intenção de indicar sua própria ‘estrela’ para a chapa majoritária e o partido tem um histórico de não abrir mão do protagonismo nas chapas majoritárias.
“Nós estamos discutindo no âmbito na federação, não é o único nome que nós temos. [...] O PT também vai apresentar nomes. A partir de segunda-feira, nós vamos definir nomes que serão apresentados e, no conjunto da federação, nós vamos trabalhando para que até o final de maio, entre os nomes apresentados no partido, nós tenhamos um que possa concorrer”, disse o deputado.
Outro político que tem trabalhado para construir sua candidatura ao governo do Estado é o vice-prefeito de Cuiabá, José Roberto Stopa. Presidente do PV em Mato Grosso, Stopa se reuniu com Barranco na segunda-feira, 25, para iniciar a construção de seu projeto e indicou que será um defensor da candidatura do ex-presidente Lula, condição básica para viabilizar seu nome dentro da federação.
“Inclusive o Stopa ontem falou que a campanha dele será um palanque para o presidente Lula. E caso não seja candidato, ele vai ser um defensor, porque ele não acredita no projeto do Bolsonaro, que devastou os mais pobres e os servidores públicos. E ele é um servidor público”, concluiu.