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Política Quarta-feira, 17 de Julho de 2024, 18:12 - A | A

Quarta-feira, 17 de Julho de 2024, 18h:12 - A | A

DEMORA DE LICENÇAS

"Maldita burocracia”, diz Mauro sobre demora para início de obras no Portão do Inferno

Thiago Portes

Repórter | Estadão Mato Grosso

Fernanda Leite

Repórter | Estadão Mato Grosso

O governador Mauro Mendes (União) criticou a burocracia brasileira, que tem emperrado o início das obras no Portão do Inferno, na MT-251, que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães. Mesmo com a licença do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o governo do Estado ainda precisa de outras liberações. Apesar das críticas, o Estado deixou vencer o prazo dos órgãos competentes, que autorizava obras no local.

A próxima licença que irritou o governo se chama Autorização de Supressão de Vegetação (ASV), que também é emitida pelo Ibama.

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“Saindo a licença nós temos que tirar a ASV. Nós estamos providenciando desde o dia que saiu licença, todos os trâmites para tirar a ASV. A maldita burocracia nesse pais. Demora mais tempo para superar a burocracia, provavelmente do que fazer a obra”, disparou o governador.

Após a liberação do Ibama, existiam conversas de que o início das obras de retadulamento no Portão do Inferno iria começar após o Festival de Inverno, de Chapada. Mauro deu um banho de água fria na possiblidade da obra começar em agosto, ao afirmar que não existe previsão para a liberação da ASV.

“Não tenho como precisar. Se o Ibama é o órgão licenciador é ele que tem que dar a ASV. Mas esse é o rito da burocracia, não existe nada de anormal com Ibama, vamos ser justos com o Ibama, é a maldita burocracia ‘burrocracia’ brasileira” afirmou.

O projeto

O projeto de retaludamento foi escolhido após uma série de estudos, realizados pela Sinfra, e consiste na retirada do maciço rochoso na curva do Portão do Inferno e a criação de taludes, uma série de cortes, que funcionam como degraus para impedir os deslizamentos de terra. Com isso, a estrada será recuada em dez metros, evitando também a passagem sobre o viaduto que existe hoje no local.

A opção pelo retaludamento foi escolhida levando em conta uma série de fatores: garante mais segurança quanto ao risco de quedas de blocos e também em relação ao possível colapso do viaduto; tem custo financeiro menor; prazo de execução mais rápido; menos complexidade; e menos impacto socioeconômico ao município de Chapada dos Guimarães.

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