O prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB), havia votado favorável no Conselho Deliberativo Metropolitano – Vale do Rio Cuiabá, que aprovou a alteração do modal Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) para o Ônibus de Transporte Rápido (BRT), porém, diz que não sabia que a obra levaria o caos para a cidade e que previa obras na Avenida Couto Magalhães. A Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística (Sinfra) há alguns tempos alegou que todas as obras foram aprovadas pela Prefeitura de Várzea Grande.
Mesmo que o assunto esteja encerrado, o recuo para realização da obra na Couto Magalhães foi resultado de uma pressão do comércio, vereadores e da própria população. O modal passará somente pelo mesmo traçado do antigo projeto do VLT.
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"Eu fui o relator da matéria na aprovação da mudança do modal, só que eu não tinha o conhecimento que a obra de infraestrutura entraria na Couto Magalhães. Então quando eu vi o tamanho da obra que seria dentro do centro da cidade [...]. E teve demandas de várias pessoas questionando, o comércio, a classe política e nós conversamos com o governo [Mauro Mendes] e pedimos que ele fizesse a trajetória original do VLT. E que fosse até o final do aeroporto Marechal Rondon, e que fosse construído o terminal ali, e que não entrasse na região central da cidade", alegou.
Kalil foi questionado se havia analisado o projeto do BRT, porém, o prefeito disse apenas que "tinha um projeto de Regime Diferenciado de Contratações Públicas – RDC da obra".
A reportagem apurou que as obras do BRT na Avenida da FEB estão praticamente paralisadas e com trabalhadores executando a obra. "Se eles [Governo do Estado] diminuíram os funcionários ou atrasaram a obra não é culpa minha, é culpa do Governo ou da empresa, isso não é responsabilidade minha", disse o prefeito de VG.
