O deputado estadual eleito Júlio Campos (União) disse que não pretende fazer parte da próxima Mesa Diretora da Assembleia Legislativa. Com extenso currículo político, Campos assume pela primeira vez o cargo e disse que pretende, inicialmente, conhecer seus colegas de parlamento e o funcionamento da Casa, para só depois almejar uma vaga na diretoria.
Ao jornal Estadão Mato Grosso, Júlio lembrou que ocupou cargos na direção da Câmara e Senado Federal e que, após ficar 12 anos sem cargo eletivo, pretende chegar no Legislativo estadual com humildade.
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“No Senado fui até o primeiro-secretário e depois vice-presidente do Senado, mas acho que primeiro vou ter que aprender a ser deputado estadual porque é totalmente diferente do Congresso Nacional. Vamos chegar humilde, aprendendo a andar na Assembleia, tenho que aprender porque eu não conheço aquele prédio. Eu só fui lá na presidência ou no plenário, nunca andei por dentro para saber como funciona, então nós vamos aprender, humildemente”, disse.
Dentro de uma legislatura há duas eleições da Mesa Diretora. A primeira acontece na instalação da legislatura, no dia 1º de fevereiro. Os novos diretores ocupam um mandato de dois anos. Depois é realizado um novo pleito para os últimos dois anos da legislatura.
Em 2024, Júlio considera estar na diretoria ou na presidência da Assembleia. Ele disse que com o tempo estará habilitado para concorrer a vaga.
“Nesta primeira mesa eu acho difícil, mas na segunda mesa é claro, terei condição de pleitear, até mesmo ser presidente. No segundo mandato pode ser, porque não? Eu já vou estar habilitado. Eu quero ser um bom deputado estadual. Não é minha meta [ser presidente], mas depois que estiver lá dentro tudo é possível. Porque presidência e Mesa Diretora você tem que ter amizade com os colegas, boa articulação interna”, destacou.
Consenso
Júlio Campos comentou que para próxima eleição existe um certo consenso para a dobradinha entre Eduardo Botelho (União) e Max Russi (PSB). Eles devem ser reeleitos presidente e primeiro-secretário, respectivamente.
Campos disse que não há dificuldade de apoiar Botelho por serem do mesmo partido e da mesma cidade, Várzea Grande.
“Há praticamente um consenso da reeleição do deputado Botelho como presidente e do deputado Max como primeiro-secretário, praticamente a Mesa já está formada. Botelho me ligou falando dessa pretensão. Não há nenhuma dificuldade de estar ao lado dele”, falou.