Dollar R$ 5,66 Euro R$ 6,15
Dollar R$ 5,66 Euro R$ 6,15

Política Quinta-feira, 16 de Maio de 2024, 10:16 - A | A

Quinta-feira, 16 de Maio de 2024, 10h:16 - A | A

VEJA VÍDEO

Júlio defende voto do irmão favorável ao retorno da DPVAT, mas diz que não era hora

Bruna Cardoso

Repórter | Estadão Mato Grosso

Fernanda Leite

Repórter | Estadão Mato Grosso

O deputado estadual Júlio Campos (União) defendeu o voto do irmão senador Jayme Campos (União) para a aprovação do Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT), antigo DPVAT. Apesar de concordar com o voto do irmão, Júlio disse em tom de brincadeira que teria se escondido no momento da votação. Jayme foi o único senador de Mato Grosso a votar favorável ao retorno do seguro. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou no último dia 8 de maio.

“Veja bem, o DPVAT, quando existia, o motoqueiro humilde, o cidadão do carro velho, quando acidentava imediatamente ele tinha R$ 13.500 disponível para tratamento da saúde e até para recuperar o seu veículo. Com a extinção disso, praticamente, acabou aquela segurança jurídica de retorno desse DPVAT”, defendeu.

- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)

- FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)

Entretanto, apesar de defender o voto do irmão, Júlio disse que não é o momento de aumentar o valor dos impostos, mesmo sendo de R$ 50 por ano, o que significa R$ 4,16 por mês.

“Mas é que hoje o brasileiro, qualquer coisinha que você faz a mídia enche de cacete. Então, o senador Jayme Campos, se eu fosse lá, eu escondia no dia da sessão. Eu saía do plenário”, contou aos risos.

Sobre a votação

O senador Jayme Campos (União) teve voto decisivo para a provação do seguro DPVAT. Jayme foi o único senador de Mato Grosso a votar favorável ao retorno do seguro. A CCJ do Senado aprovou com 41 votos favoráveis a 28 contrários, no último dia 8 de maio.

O voto de Jayme foi essencial para aprovação da proposta, pois o mínimo da votação era exatamente de 41 votos favoráveis. Ou seja, o Projeto de Lei Complementar 233/2023 passou com o mínimo de votos.

Já a senadora Margareth Buzetti (PSD) e o senador Wellington Fagundes (PL) votaram contra.

search